Começou oficialmente a edição de 2025 da Rio Pipeline & Logistics, no ExpoRio Cidade Nova. Os três dias de evento prometem novidades para o setor de dutos, com novas previsões de investimentos para o segmento. Durante a cerimônia de abertura, o presidente substituto da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Carlos Eduardo Carvalho, anunciou que a estatal lançará em seu estande na feira, na próxima quinta-feira (11), a nova edição do Plano Indicativo de Oleodutos (PIO). Os empreendimentos que serão apresentados no documento somam cerca de R$ 23,9 bilhões de investimentos.
“Esse plano busca apresentar oportunidades e iniciativas capazes de estimular o investimento em infraestrutura dutoviária, contribuindo para a competitividade crescente nos mercados de combustíveis, dando suporte à expansão do transporte dutoviário nacional e ao planejamento energético brasileiro”, afirmou Carvalho.
O presidente em exercício da EPE destacou ainda que a estatal de planejamento tem trabalhado na construção do primeiro plano integrado de infraestrutura de gás natural e biometano. Os estudos deste plano abrangem instalações em infraestrutura de tratamento, de processamento, de estocagem, de escoamento e de transporte por qualquer modal logístico e distribuição por GNC ou GNL, e as instalações em infraestrutura para escoamento, especificação e purificação de biometano.
“Atualmente, estamos elaborando o relatório a ser colocado em consulta pública até o final de outubro”, detalhou.
Durante seu discurso na abertura da feira, Carvalho lembrou que a deficiência de infraestrutura logística de transportes pode limitar o abastecimento de combustíveis de um país e gerar vulnerabilidade, podendo resultar em aumento de custos na cadeia produtiva e na perda de competitividade de vários setores da economia. “Assim, as necessidades de investimento vão além da produção e importação, sendo fundamental a atenção para a promoção de infraestrutura para a movimentação de petróleo, seus derivados e biocombustíveis, incluindo dutos e terminais”, pontuou.
Por fim, ele também realçou que o transporte de grandes volumes de combustíveis em médias e longas distâncias é realizado em grande medida pelo modo dutoviário, que é energeticamente mais eficiente do que o modo rodoviário, contribui com uma menor emissão atmosférica e uma maior segurança operacional em comparação ao transporte rodoviário.