Produção industrial baiana tem segunda maior queda do país em setembro de 2025

Produção industrial baiana tem segunda maior queda do país em setembro de 2025
17 de novembro de 2025

Por Hamurabi Dias

Entre agosto e setembro, a produção industrial da Bahia voltou a diminuir (-4,7%), após ter registrado avanço na passagem de julho para agosto (+4,9%), nessa comparação com ajuste sazonal, que exclui possíveis influências de calendário e eventos que se repetem anualmente e podem interferir no desempenho da indústria.

A indústria baiana apresentou, no mês, o segundo recuo mais intenso, dentre os 15 locais que têm informações nesse confronto, acima apenas do registrado no Paraná (-6,9%), e um desempenho significativamente abaixo do nacional (que foi de -0,4%).

É o que mostram os resultados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE.

Na comparação com o mesmo mês de 2024, porém, a produção industrial da Bahia se manteve em alta em setembro, avançando 1,8%, depois de já ter registrado crescimento de 3,6% em agosto. O desempenho da indústria baiana ficou um pouco aquém do verificado no país como um todo (alta de 2%) e foi o segundo menor crescimento, entre os 18 locais com resultados nessa comparação – acima apenas de Minas Gerais (0,7%). As maiores altas de produção foram registradas no Espírito Santo (19,2%), Rio Grande do Norte (19%) e Rio Grande do Sul (10,6%).

A indústria da Bahia acumula crescimento de 1,0% na produção, entre janeiro e setembro de 2025, frente ao mesmo período do ano anterior. O índice segue idêntico ao do país como um todo (1,0%) e o oitavo melhor entre os 18 locais. Espírito Santo (7,5%), Pará (4,9%) e Rio de Janeiro (4,1%) têm os maiores aumentos.

Nos 12 meses encerrados em setembro, a produção industrial baiana também continua aumentando (1,1%) e chega à décima sétima alta consecutiva (avança desde maio de 2024). O índice é menor do que o nacional (1,5%) e apenas o sexto entre os 18 locais pesquisados. Pará (6,5%), Santa Catarina (4,5%) e Paraná (4,2%) lideram.

Fonte: Grupo Lomes.
Voltar