PIB: Brasil deixa lista das 10 maiores economias do mundo e cai para 11º; novo ranking acende alerta

PIB: Brasil deixa lista das 10 maiores economias do mundo e cai para 11º; novo ranking acende alerta
5 de dezembro de 2025

Por Sara Aquino

Segundo a Austin Rating, o PIB: Brasil deixa lista das 10 maiores economias do mundo e cai para 11º. Entenda as causas e impactos da queda

O que aconteceu com a economia brasileira, quem fez o novo cálculo e por que isso importa agora?

Segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira (4) pela Austin Rating, o PIB: Brasil deixa lista das 10 maiores economias do mundo e cai para 11º após crescer apenas 0,1% no terceiro trimestre, de acordo com o IBGE.

A mudança ocorre num momento em que outros países avançam mais rapidamente no cenário internacional, o que pressiona o Brasil a lidar com desafios de produtividade e competitividade.

Assim, o tema torna-se central para entender o ambiente econômico de 2025 e seus impactos.

Brasil perde posição e fica em 11º no ranking mundial do PIB

O relatório mostra que o PIB: Brasil deixa lista das 10 maiores economias do mundo e cai para 11º, ultrapassado pela Rússia, que saltou para a 9ª colocação após superar Brasil e Canadá.

No ranking anterior, os russos apareciam apenas em 11º lugar, o que reforça a mudança do cenário global.

O estudo aponta que a economia brasileira deverá fechar o ciclo com US$ 2.257 bilhões, valor que, embora significativo, foi insuficiente para manter o país no grupo das dez maiores potências.

Segundo a Austin Rating, “Houve mudanças importantes de posições entre as nações que compõem as 15 maiores economias do mundo pelo PIB em US$ e que representam 75% do PIB global.”

Essas projeções levam em consideração o panorama atualizado do FMI, que revisou estimativas de crescimento, inflação e câmbio de todos os países-membros.

Fatores que influenciaram a queda do Brasil no ranking

Mesmo com alguma recuperação econômica ao longo do ano, o país não acompanhou o ritmo de crescimento de outras nações.

Entretanto, a Austin Rating destaca elementos positivos, como a valorização do real e a melhora nas expectativas de crescimento, o que aproximou o Brasil de Canadá e Itália.

O estudo reforça que o cenário internacional também pesou no desempenho brasileiro.

A instituição citou o enfraquecimento do dólar, resultado do ciclo de queda dos juros básicos dos Estados Unidos.

Além disso, há a possibilidade de um impacto ainda maior em 2026 devido à provável indicação de Kevin Hassett para a presidência do Federal Reserve, o Fed.

Crescimento brasileiro fica em 34º lugar entre economias globais

Apesar de o país ter evitado retração em 2025, a expansão de 0,1% registrada no terceiro trimestre deixou o Brasil longe das primeiras posições no ranking de crescimento.

Assim, o PIB: Brasil deixa lista das 10 maiores economias do mundo e cai para 11º também reflete o fraco desempenho recente quando comparado a outras nações.

O estudo mostra que o Brasil ficou apenas em 34º lugar entre os países analisados.

Desempenhos como os de China, Portugal e Espanha ficaram acima do brasileiro no período.

Os destaques positivos do trimestre, segundo o levantamento, foram:

Israel: 3%

Malásia: 2,4%

Cingapura: 2,4%

Já as maiores quedas foram registradas em:

Tailândia: –0,6%

Suíça: –0,5%

Japão: –0,4%

Em contraste, no primeiro trimestre de 2025 o Brasil figurava como a 5ª maior alta de PIB do mundo, quando cresceu 1,4%.

O recuo no desempenho mostra, portanto, uma desaceleração importante ao longo do ano.

Perspectivas para 2026: Brasil pode recuperar posição?

Mesmo com a atual perda de espaço, especialistas apontam que o país ainda pode reagir.

A valorização cambial, a estabilidade inflacionária e o cenário externo mais favorável podem ajudar o Brasil a retomar posições no futuro.

No entanto, para voltar entre as maiores potências econômicas do mundo, será necessário intensificar políticas de produtividade, investimento e competitividade.

Fonte: Click Petróleo e Gás.
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