Por Júlia Taube
Primeiramente entrou em operação nesta segunda-feira (15) a primeira planta de produção de biometano em um aterro sanitário do Rio Grande do Sul. Mas a usina foi inaugurada em Minas do Leão, a cerca de 100km de Porto Alegre, e deve transformar resíduos orgânicos em gás capaz de gerar energia e combustíveis. Inicialmente, a produção do biometano será destinado para a indústria, segundo a Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR).
Na unidade da CRVR em Minas do Leão, o biogás já é utilizado para produzir energia: cerca de 8,5 megawatts/hora consumidos vêm do biometano.
Portanto o investimento foi de cerca de R$ 150 milhões entre o grupo Solví, controlador da CRVR, e a Arpoador Energia, na unidade.
Então de acordo com a CRVR, a conversão do biogás em biometano deve evitar a emissão de, aproximadamente, 1 milhão de toneladas de gases do efeito estufa na atmosfera ao longo de 15 anos. Conforme os administradores do local, 30 empregos diretos foram criados.
Contudo São Leopoldo, Santa Maria, Giruá e Victor Graeff também devem ser contempladas com a implementação de novas unidades da planta de produção de biometano. Então assim como em Minas do Leão, nesses municípios os aterros são administrados pela CRVR.
Portanto em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foram investidos R$ 100 milhões e a planta já está em construção. A projeção da empresa é ter todas as unidades até 2030, quando a conversão de lixo em biometano deverá alcançar 10% da demanda por gás natural no Rio Grande do Sul.
Fonte: G1.