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Concessão regional reúne oito cidades mineiras e prevê investimento de R$ 165 milhões e R$ 944 milhões de despesas operacionais
Operadores privados do saneamento básico apresentaram à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (5) uma lista de projetos prioritários para o setor em 2022.
A segunda edição do Fórum de Saneamento e Recuperação Energética debaterá sobre o desenvolvimento das ações referentes à implementação do Novo Marco Legal do Saneamento na prática, os desafios encontrados pela indústria, os projetos em estudo e execução, além de como a recuperação energética no país se encaixa nesse processo.
O Brasil deverá contar com ao menos R$ 17,7 bilhões em investimentos em serviços de água e esgoto a partir de leilões de concessão em saneamento realizados este ano e em 2023, segundo cálculos da Abcon Sindcon, associação dos operadores privados.
A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) informou que pretende realizar a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) até julho deste ano, conforme comunicação do acionista controlador, o governo do Rio Grande do Sul.
O presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Rogério Cedraz, comentou em entrevista ao Acorda Cidade sobre os planos da companhia de firmar uma Parceria Público-Privada (PPP) para acelerar os investimentos, sobretudo na área de esgotamento, em Feira de Santana e mais 19 municípios da microrregião do Portal do Sertão.
Ainda é incerto o futuro das estatais de água e esgoto que não atingirem os requisitos mínimos da nova lei do saneamento. Até o fim deste mês, grande parte delas deverá ter decretado o fim de seus contratos, por falta de capacidade econômico-financeira para universalizar os serviços. Porém, ainda há muitas lacunas no processo, o que abre margem para questionamentos judiciais, brechas e disputas que, na prática, podem atrasar investimentos.
No contexto do PDE 2031 surge o aproveitamento dos chamados Resíduos Sólidos Urbanos (RSU's), pouco explorados diante do potencial do país para a geração de energia com base no lixo e no esgoto
O sucesso dos novos projetos de concessão de saneamento, especialmente os de menor porte, será fundamental para que o Brasil cumpra a meta de universalização de serviços de água e esgoto até 2033, prazo estabelecido em lei.