A projeção é que os investimentos em eólica offshore alcancem US$ 18,2 bilhões em 2021 e US$ 22 bilhões em 2022 na Europa, enquanto o capex esperado para as atividades de O&G offshore deve cair de US$ 25 bilhões em 2019 para menos de US$ 17 bilhões daqui a dois anos.

A inversão do cenário se explica pelo adiamento das decisões finais de investimento (FIDs) e a redução do capex das petroleiras, em função da queda do preço do barril, enquanto se ampliam os investimentos das atividades de eólica offshore por conta das metas de redução de emissões de carbono para 2030 no continente.

“Muitas empresas de serviços já estão focando em atividades eólicas offshore. Para esses players, o crescimento do mercado fornece uma janela de oportunidade que suaviza o declínio dos investimentos nas áreas de serviços para campos petrolíferos”, assinala Alexander Flotre, consultor da Rystad.

A Europa é o principal mercado para o desenvolvimento de geração eólica no mar, com quase 80% de toda a capacidade instalada global do setor até 2019.

No Brasil, a Equinor e a Petrobras possuem um acordo, firmado em 2018, para a implantação de eólicas offshore no país. O desenvolvimento de parques eólicos offshore no país é analisado pelo Ibama.