Embarcações para contenção de óleo, aeronaves e unidade de fauna; veja como vai funcionar estrutura da Petrobras no Amapá
Companhia informou que terá seis embarcações equipadas para contenção e recolhimento de óleo, além de três aeronaves, que poderão ser utilizadas para resgate aeromédico, resgate de fauna e monitoramento.
Embarcações para contenção de óleo, aeronaves e unidade de fauna; veja como vai funcionar estrutura da Petrobras no Amapá
Companhia informou que terá seis embarcações equipadas para contenção e recolhimento de óleo, além de três aeronaves, que poderão ser utilizadas para resgate aeromédico, resgate de fauna e monitoramento.
FONTE: g1.
A Petrobras informou que usará no Amapá a maior estrutura de pronta resposta para eventuais acidentes na Bacia da Foz do Amazonas. No fim de janeiro deste ano, a companhia apresentou toda a estrutura e visitou as obras da Unidade de Estabilização e Despetrolização em Oiapoque, que começou em novembro de 2024.
De acordo com a companhia, estão previstas seis embarcações equipadas para contenção e recolhimento de óleo, sendo duas delas sempre próximas da unidade marítima de perfuração (sonda). Além disso, o projeto conta com três aeronaves, que poderão ser utilizadas para resgate aeromédico, resgate de fauna e monitoramento.
Para resposta à fauna, em caso de emergência, serão disponibilizadas outras seis embarcações, dedicadas e devidamente equipadas para atendimento à fauna com profissionais especialistas. A Petrobras informou que em janeiro deste ano atualizou o Ibama sobre o andamento da implementação.
Mapa com os Estados das Bacias da Margem Equatorial — Foto: Divulgação
Ao g1, a companhia informou que está “otimista e segue trabalhando, sempre aberta ao diálogo, para atender às exigências do órgão ambiental e atuando na construção da nova unidade de fauna no Oiapoque, que funcionará em sinergia com o Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) de fauna em Belém, com o entendimento de que é será possível realizar a APO (Avaliação Pré-Operacional) e em breve obter a licença para a perfuração em águas profundas no Amapá”.
Segundo a estatal, apesar de a probabilidade de um evento acidental ser remota, com mais de 3.000 poços perfurados em águas profundas e ultra profundas sem ocorrência de danos ao meio ambiente, disponibilizará para as atividades de perfuração do poço FZA M 59, em águas profundas do Amapá, a maior estrutura de resposta a emergências.
Atendimento à fauna
A Petrobras informou que a Unidade de Estabilização e Despetrolização (UED) de Oiapoque e o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna (CRD), já construído pela Petrobras em Belém (PA), atuarão em conjunto.
Em caso de um possível acidente com vazamento, o atendimento à fauna poderá ser realizado nas duas localidades.
“Ambas as unidades de manejo de fauna estão equipadas com profissionais, recursos e equipamentos, com o objetivo de prover atendimento veterinário a animais em caso de evento acidental. Ao todo, serão mais de 100 profissionais dedicados à proteção animal, incluindo médicos veterinários, biólogos e outros profissionais, habilitados para atuar com fauna”, informou a companhia.
De forma complementar aos recursos previstos para o projeto, a Petrobras disse que conta com o Sistema de Defesa Ambiental, composto por Centros de Defesa Ambiental distribuídos pelo país, que podem ser acionados para ampliação da capacidade de resposta a emergências, sempre que necessário.
Potencial para exploração
Infográfico mostra o local em que a Petrobras quer explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas — Foto: Editoria da Arte/g1
A exploração de petróleo na costa brasileira figura entre os principais planos da Petrobras. No planejamento estratégico, a companhia prevê investimento de US$ 3,1 bilhões para a perfuração de 16 poços na Margem Equatorial – área que se estende pela costa do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte – no período de 2024 a 2028.
Em dezembro, a Petrobras apresentou um novo plano de emergências e o Ibama está analisando essa nova proposta. No momento, a empresa está construindo uma nova base para atender a emergências em local mais próximo da área pretendida para fazer a exploração. A expectativa é que fique pronta em até 60 dias.