Após encontrar petróleo, Petrobras vai perfurar novo poço na Margem Equatorial
Petroleira planeja segunda perfuração na Bacia Potiguar, no poço Anhangá, bloco POT-M-762, a 79km da costa do estado do Rio Grande do Norte
FONTE: EPBR
RIO – A Petrobras planeja perfurar, em fevereiro, um novo poço exploratório na Margem Equatorial, após encontrar acumulação de petróleo em Pitu Oeste, no bloco BM-POT-17, em águas profundas a 52 km da costa do Rio Grande do Norte.
A estatal concluiu o primeiro poço na última sexta-feira (26/1) e informou que, por enquanto, é “inconclusivo quanto à viabilidade econômica”.
Agora, a expectativa é com a perfuração de Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79km da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste.
“A partir de estudos complementares, a companhia pretende obter mais informações geológicas da área para avaliar o potencial dos reservatórios e direcionar as próximas atividades exploratórias na área”, informou a empresa em comunicado.
A campanha exploratória foi iniciada em dezembro e está prevista para durar entre 4 e 5 meses.
Nova fronteira
O projeto está prestes a completar dez anos desde a descoberta de Pitu, no POT-M-855.
A campanha representa a exploração de uma nova região no Rio Grande do Norte, estado que possui campos maduros – alguns no fim do ciclo de vida – em águas rasas. É também um dos principais polos de produção em terra.
Após as descobertas feitas na primeira metade da década passada, o projeto passou por um hiato até retornar para o plano de investimentos da companhia, aprovado no fim de 2022.
Prioridade é Foz do Amazonas
A Bacia Potiguar está em segundo na lista de prioridades da Petrobras, que concentra suas fichas de longo prazo na Foz do Amazonas.
Em outubro, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a prioridade na Margem Equatorial é a Foz do Amazonas (2023 e 2024), seguida da Bacia Potiguar (2023 e 2024) e Barreirinhas (2025). “Nesta ordem”, disse o executivo.
A exploração na Foz do Amazonas, no entanto, enfrenta resistência do Ibama e da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede).