Produção da Aura Minerals cresce 2% no último trimestre de 2023

A produção foi 2% superior, devido principalmente ao início da produção comercial de Almas, em Tocantins

FONTE: Brasil Mineral

A Aura Minerals divulgou a prévia dos resultados de produção do quarto trimestre de 2023, referente às suas quatro minas operacionais (Aranzazu, Apoena (EPP), Minosa (San Andrés) e Almas). No trimestre, a empresa registrou uma produção total de 69.194 onças equivalentes de ouro (“GEO”), volume superior ao realizado no terceiro trimestre de 2023, o que é atribuído à melhora no desempenho operacional das minas de Apoena (EPP), Minosa (San Andrés) e Almas. Comparativamente ao mesmo período do ano passado, a produção foi 2% superior, devido principalmente ao início da produção comercial de Almas, em Tocantins, o que ocorreu em agosto de 2023.

A produção total de 2023 foi de 235.856 GEO a preços correntes, dentro do guidance de produção divulgado no terceiro trimestre de 2023, cuja estimativa era ter um volume produzido entre 231.000 – 253.000 GEO para o ano.

Em Aranzazu, no México, a produção foi de 26.532 GEO, 2% menor que no terceiro trimestre de 2023 e 1% acima do último trimestre de 2022 a preços constantes, dentro do previsto no programa de sequenciamento de mina e no guidance da Companhia.

Em Apoena (EPP), no Brasil, a produção trimestral foi de 15.217 GEO, um crescimento de 36% em relação ao trimestre anterior, resultado do avanço na produção de alto teor da mina de Ernesto e do menor processamento de estoques de baixo teor. Apesar desse aumento, a produção ainda foi impactada pelos efeitos adversos das chuvas ocorridas no terceiro trimestre de 2023; com isso, a cava de Ernesto deverá continuar produzindo ao longo do primeiro trimestre de 2024. Quando comparado com o quarto trimestre de 2022, quando foi registrado recorde de produção de Apoena, devido ao acesso a fase II da mina de Ernesto, o volume de produção apresentou queda de 43%.

Em Minosa (San Andrés), a produção trimestral foi de 17.854 GEO, também com aumento de 2% em comparação com o trimestre anterior e de 47% em relação ao último trimestre de 2022. “Com este resultado, Minosa alcança o quarto aumento consecutivo na produção trimestral, devido à maior quantidade de minério empilhado decorrente das melhorias feitas no sistema de empilhamento ao longo do terceiro trimestre de 2º23.

Em Almas, a mais nova operação da empresa, a produção trimestral foi de 9.591 GEO, sendo este o primeiro trimestre completo de produção. “Apesar do volume menor do que o esperado, o desempenho da mina melhorou em 93% entre outubro e dezembro, com 584 mil toneladas movidas em outubro, 731 mil toneladas em novembro e 1.128 mil toneladas em dezembro, atingindo níveis de desempenho estáveis e dentro do esperado para operar em 2024. Desde o início da produção comercial em agosto de 2023, os resultados têm superado os benchmarks de mercado. Além disso, melhorias na infraestrutura estão em andamento para aumentar a capacidade de processamento da planta nos próximos trimestres, informa a empresa.

De acordo com Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura, a empresa fez progressos significativos no quarto trimestre de 2023, com melhorias de produção em diversas operações alcançando o melhor trimestre do ano de 2023, com 69 mil GEO produzidas. “Em Apoena, conseguimos melhorar significativamente a produção com o avanço na cava de Ernesto e a postergação de parte dos teores mais altos para o início de 2024. Já em Minosa, conseguimos estabilizar a operação da mina e alcançar o quatro trimestre consecutivo de aumento de produção. Enquanto em Aranzazu, seguimos operando com alto nível de desempenho, com os níveis de produção estáveis. Em Almas, mesmo em meio aos desafios impostos pelo início de produção em regiões de fresh rock, conseguimos encerrar dezembro com a produtividade da mina dentro do nosso objetivo, o que nos deixa confiantes para o desempenho esperado para 2024. Com isso, finalizamos 2023 preparados para seguir aprimorando nossas operações, alcançando os melhores resultados de cada uma, ao mesmo tempo em que avançamos na construção do projeto Borborema e no processo de licenciamento de Matupá.”