FONTE: Revista OE

“São cinco editais, todos focados no debate da transição energética. Nós não temos como enfrentar o aquecimento global, a mudança climática, sem ciência e sem tecnologia”, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, nesta sexta-feira, dia 1° de dezembro, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 28 de Dubai. Integrante da comitiva brasileira no evento, a ministra anunciou investimentos de quase R$ 21 bilhões em áreas voltadas ao desenvolvimento da economia sustentável brasileira.

Os editais fazem parte do programa Mais Inovação Brasil, uma ação conjunta do ministério com a pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Finep e BNDES. Juntos, os cinco editais representam um investimento de R$ 20,85 bilhões e serão destinados ao financiamento de projetos nas áreas da transição energética, bioeconomia, infraestrutura e mobilidade. O anúncio foi feito no Estande da Confederação Nacional da Indústria – CNI, na Expo City de Dubai, palco da COP 28.

Além dos editais, o ministério apresentará a plataforma SIRENE Organizacionais. Trata-se de uma ferramenta pública que vai receber os inventários de emissões de gases de efeito estufa de organizações públicas, privadas ou do terceiro setor de todos os segmentos econômicos.

A plataforma, desenvolvida em parceria com a CNI, pretende atender uma demanda do setor produtivo por um sistema nacional de Relato, Mensuração e Verificação que esteja alinhado aos desafios da implementação de um mercado regulado de carbono no Brasil.

Brasil na COP 28

A partir desta sexta-feira, e até o dia 11 de dezembro, o Pavilhão do Brasil na COP 28 sediará uma série de painéis que terão a participação de representantes do Governo Federal, da iniciativa privada e da sociedade civil em debates sobre diversos temas ligados ao clima e à energia renovável.

O Pavilhão do Brasil possui dois palcos para a realização dos painéis. Em Dubai, os participantes debaterão temas ligados a dez eixos temáticos: Adaptação e Perdas e Danos, Financiamento Climático e Mercado de Carbono, Florestas e Bioeconomia, Governança Climática Compartilhada: Entes e Poderes, Indústria e gestão de Resíduos, Justiça Climática, Juventudes, Igualdade de Gênero e Racismo Ambiental, Oceanos, Gestão Costeira e Recursos Hídricos, Povos Indígenas, Povos e Comunidades Tradicionais, Segurança Alimentar e Agricultura de Baixa Emissão de Carbono e Transição Energética e Transportes.