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Concessionária já investiu mais de R$ 70 milhões em Aratu
Até 2025, CS Portos deve injetar R$ 700 milhões em melhorias no porto
FONTE: Correio 24 Horas
Retrofit em Aratu
O quase cinquentão Porto de Aratu está começando a ganhar cara nova. Próxima de completar um ano de operação, a CS Portos, empresa controlada pela CS Infra, do Grupo Simpar, já investiu mais de R$ 70 milhões em melhorias e modernização nos terminais ATU-12 e ATU-18 do porto. A companhia assumiu a gestão efetiva dos terminais em junho de 2022 e deve investir mais de R$ 700 milhões até 2025. Após os investimentos da CS Portos, a produtividade dos terminais passará de 300 para 2 mil toneladas por hora em cada berço. Em relação à capacidade de movimentação, estima-se uma ampliação de 2 milhões para 12,5 milhões de toneladas por ano. Desde o início das obras, em junho de 2022, mais de 700 empregos diretos e indiretos foram gerados e a expectativa é criar mais de 200 vagas na operação direta dos terminais até 2025. “Nesse primeiro ano, realizamos avanços significativos na modernização dos terminais. Após a conclusão dos trabalhos, o Porto de Aratu deve se equiparar aos principais portos do mundo em relação à movimentação de cargas e produtividade”, acredita Marcos Tourinho, diretor presidente da CS Portos.
Antes e Depois
Na primeira fase das obras de reforma e modernização, a companhia deu início a um processo de desmobilização de equipamentos antigos, a aquisição de maquinário, como pás carregadeiras, moegas ecológicas e grabs para descarregamento de granéis sólidos minerais. A capacidade de recebimento de embarcações nos terminais administrados pela CS Portos vai dobrar após a conclusão da 2ª fase das obras e a produtividade média deverá ser seis vezes maior do que há um ano.
Até 2025, o cronograma de obras prevê a construção de um novo armazém exclusivo para fertilizantes, construção de pátio para armazenamento de enxofre, reforma estrutural do TGS I no ATU-12, implementação de um novo sistema de correias para importação e exportação, a aquisição de carregadores e descarregadores de navios, esteiras transportadoras, além da construção de balanças, tombadores e de três silos com capacidade de até 90 mil toneladas para movimentação de grãos. Também serão instalados painéis de captação solar para geração de até 20% da energia a ser consumida nos terminais.