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Petrobras e outras cinco empresas assinaram os contratos da Oferta Permanente de Partilha, com previsão de R$ 1,44 bilhão de investimento
FONTE: PetroNotícias
A Petrobras e cinco petroleiras internacionais assinaram na manhã de hoje (5) os contratos referentes aos blocos leiloados no 1º Ciclo da Oferta Permanente no Regime de Partilha de Produção. Ao todo, as quatro áreas arrematadas no certame, realizado no final do ano passado, devem receber R$ 1,44 bilhão em investimentos durante a fase de exploração.
“Esses contratos promovem o aproveitamento econômico e estratégico do petróleo, proporcionando segurança jurídica e transparência nos processos. A nossa meta é transformar o potencial energético do Brasil em um fio condutor de mudança social, revertendo a riqueza gerada em prosperidade para todos os brasileiros”, afirmou o secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Efrain Cruz. O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Rodolfo Saboia, e a presidente em exercício da PPSA, Cristiane Formosinho, também participaram do evento. O ministro Alexandre Silveira não participou da cerimônia.
Para lembrar, o consórcio liderado pela francesa Total Energies (30%) em parceria com Petronas (20%) e QatarEnergy (20%) arrematou o bloco Água Marinha, na Bacia de Campos, com 1,3 mil quilômetros quadrados. A Petrobras exerceu a preferência para operar o bloco e vai participar com o mínimo previsto em lei, de 30%. A estatal brasileira também arrematou sozinha o bloco Norte de Brava, bloco no pré-sal da Bacia de Campos. Já a britânica bp adquiriu 100% do bloco Bumerangue, na Bacia de Santos. Por fim, o consórcio formado por Petrobras (60%) e Shell (40%) arrematou o bloco Sudoeste de Sagitário, no pré-sal da Bacia de Santos.
A diretora da bp no Brasil, Angelica Ruiz (na foto à direta, de blazer verde), disse que o bloco adquirido pela empresa no leilão consolida os planos de produção e exploração da empresa país. “Com isso, miramos reservatórios de hidrocarbonetos resilientes para menor emissão de gás carbônico, mantendo o padrão de produtividade alto e reduzindo impactos. Seguimos comprometidos com nosso plano de transição energética. Para nós, a exploração e produção de petróleo e as fontes renováveis caminham em paralelo e passam decisivamente pelo Brasil, principalmente considerando que o país se destaca em ambas as áreas de forma considerável”, declarou.
Já o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes, destacou as sinergias entre projetos existentes e novos projetos exploratórios. “Esse trabalho conjunto permite acelerar a produção do primeiro óleo, ao mesmo tempo em que prolonga a vida útil dos blocos. A estratégia está em linha com a atuação das principais majors, que têm buscado investimento na fase exploratória com menor risco e maior sinergia com os ativos em produção como forma de aceleração dos projetos frente ao cenário de transição energética”, afirmou.