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Petrobras reabilita empreiteiras Odebrecht (Novonor), Andrade Gutierrez e UTC

A empreiteiras Odebrecht (Novonor), Andrade Gutierrez e UTC foram liberadas pelo compliance da Petrobras para voltar a disputar licitações

FONTE: EPBR

A empreiteiras Odebrecht (Novonor), Andrade Gutierrez e UTC foram liberadas pelo compliance da Petrobras para voltar a disputar licitações.

Novos contratos de gás: a Petrobras fechou a Copergás (PE) e SCGás (SC) os novos contratos de longo prazo.

OPEP+ estende cortes de produção de óleo e cotação sobe; IMO discute proposta que pode taxar emissões da navegação; Brasil é contra.

A empreiteiras Odebrecht (Novonor), Andrade Gutierrez e UTC foram liberadas pelo compliance da Petrobras para voltar a disputar licitações. Segundo a Folha, a Odebrecht consta na categoria plena, cadastro que inclui a participação em concorrências isoladas ou projetos completos.

– A informação foi confirmada pela Petrobras: “além de ser cadastrada ou pré-qualificada, toda e qualquer empresa interessada em iniciar, manter ou restabelecer relacionamento com a Petrobras, deve demonstrar conformidade ao Programa de Compliance”, diz.

A liberação de empresas condenadas no passado, nos casos da Lava Jato, está na ordem do dia da Transpetro. O presidente da subsidiária, Sérgio Bacci, afirmou à epbr que estaleiros do país já estão aptos a participar das licitações. Desde que assumiu o cargo, Bacci mantém conversas com o TCU e a CGU.

Renovação da frota. A companhia pretende voltar ao mercado em janeiro de 2024 com o programa de renovação da frota da Transpetro. As encomendas devem incluir principalmente navios gaseiros e embarcações para transporte de produtos claros e escuros: Transpetro define cronograma para encomenda de navios.

Novos contratos de gás. A Petrobras fechou o novo contrato com a Copergás (PE), com vigência a partir de janeiro de 2024 até dezembro de 2034, no valor estimado de R$ 6,7 bilhões.

– Os valores detalhados da molécula não são divulgados neste momento — a companhia ainda negocia com outras distribuidoras. Na semana passada, a Petrobras anunciou os novos termos com a SCGás.

Na gas week: os contratos com as distribuidoras estão voltando ao patamar histórico de preço, com indexação ao Brent na ordem de 12%. É a materialização do que a companhia vem ponderando com o governo federal: o gás natural vai ficar mais barato.

Ações recuam. Os papéis da Petrobras recuaram na semana passada após o anúncio do corte nos preços da gasolina. Analistas de mercado e a concorrência, representada pela Abicom (importadores) calculam que o combustível está abaixo dos preços de paridade de importação…

… Métrica que a companhia já anunciou que deixou de ser o referencial para formação dos preços.

Relatórios de bancos e corretoras citam que o corte era esperado. Entre os motivos, citam o realinhamento das margens de refino. Com a normalização da diferença entre o preço do óleo e a rentabilidade das refinarias, a Petrobras aproveita o momento para elevar a utilização das refinarias (Valor)


Cortes da OPEP+. A Arábia Saudita e a Rússia, principais exportadores de petróleo, aprofundaram os cortes na oferta, elevando os preços, apesar de preocupações com a desaceleração econômica global.

– A Arábia Saudita estenderá o corte voluntário de um milhão de barris por dia (bpd) por mais um mês, enquanto a Rússia cortará suas exportações em 500.000 barris por dia em agosto. Elevam o total prometido pela OPEP+ para 5,16 milhões de barris/dia (Reuters).

Petróleo em alta. Os preços do petróleo subiram com as notícias, com o Brent avançando para 75,89 dólares o barril. Na manhã de hoje, é negociado acima dos US$ 76 por barril no mercado futuro.



Emissões do frete marítimo. A Organização Marítima Internacional (IMO) discute o alinhamento das emissões do setor com o Acordo de Paris. Na agenda, há uma proposta para taxar as emissões de carbono do setor, que ganhou apoio de Grécia e Coreia do Sul. Um bloco com Brasil, Arábia Saudita, China, Índia, África do Sul, Argentina e Equador é contra (Folha).

Financiamento climático. O Brasil receberá um investimento de US$ 70 milhões por meio do Plano de Investimento do Programa de Integração de Energia Renovável. São recursos do Climate Investment Funds (CIFs).

– O plano contempla três componentes, segundo o MME: modernização de usinas hidroelétricas; digitalização e automação das redes de transmissão e distribuição; descarbonização dos sistemas isolados e tecnologias de armazenamento. E prevê desenvolvimento do hub de hidrogênio verde no Ceará.

Agenda setorial. O marco das eólicas offshore, o Plano Nacional do Hidrogênio e o programa Combustível do Futuro são políticas prioritárias para o segundo semestre, após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. Além do mercado regulado de carbono.

Crescimento da energia solar. Em 2022, o Brasil ficou na oitava posição do ranking global de produção de energia solar e entrou, pela primeira vez, na lista das dez nações com maior potência instalada da fonte renovável.