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Diretor do ONS diz que o país já gera e consome 80 % de energias renováveis e pede ao setor elétrico apoio na transição energética

FONTE: PetroNotícias

CHIOO diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, participou do painel de abertura do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (ENASE), edição que marca os 20 anos do evento. O principal tema do ENASE 2023 é a transição energética. Ciocchi afirmou que mais de 80% da energia gerada e consumida no Sistema Interligado Nacional (SIN) já é de fontes renováveis, como a hidráulica, eólica e solar. O executivo destacou que a ampliação dessa participação deve ser buscada, mas alinhada a uma preocupação com a contribuição do setor elétrico para diferentes setores econômicos. O diretor-geral explicou que a gestão do Operador incorporou conceitos de sustentabilidade de forma estruturada há cerca de três anos, com a formulação da política ASG+, baseada em três pilares: ONS+ Verde, ONS+ Humano e ONS+ Social. Ao longo do processo de formulação das diretrizes, a questão da transição energética foi extensamente debatida, sempreenergia_solar-300x240 reforçando que os movimentos do setor devem sempre considerar os impactos das decisões.

Este ano, o ONS vai completar 25 anos. Somos orgulhosos do trabalho já feito e estamos atentos ao futuro. Estamos num momento em que todo mundo fala em transição energética, e o Brasil já é um exemplo nesse campo. A avaliação que fazemos no ONS é que o setor elétrico precisa considerar a busca da equidade social nas suas ações. Se não considerarmos esse ponto em nossas decisões, não estaremos entregando à Energia-Eolica-300x200sociedade brasileira o melhor que podemos”, afirmou Luiz Carlos Ciocchi.

A partir desse ponto, os agentes do setor elétrico podem refletir sobre como contribuir com a população, quais setores podem ser apoiados pelas empresas em seus processos de transição energética. O diretor-geral do ONS destacou que os profissionais do SEB têm canais diretos de relacionamento com representantes de áreas como transportes, mineração e demais segmentos eletrointensivos. “Creio que encontrar formas de dar contribuições efetivas a empresas e segmentos em processos de transição energética é um dos grandes desafios para todos no setor elétrico. Temos, claro, mais questões a tratar, conquistas a realizar. Mas a nossa atenção também deve estar direcionada a esse ponto: como ajudar os demais setores na transição deles”, finalizou.