FONTE: EPBR

Os planos de Sérgio Bacci para a nova Transpetro: obras no Brasil, FMM, navios verdes e gás. Diretor e técnicos do Ibama discordam sobre Foz; Petrobras avalia parcerias com China Energy. Brasil e a chance de ser pioneiro no hidrogênio.

O novo presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, reforça que a companhia vai voltar contratar a construção de navios nacional e que preciso resolver os imbróglios que ainda impedem a participação de estaleiros em licitações estatais; reforça que os navios com critérios de sustentabilidade estão no radar; e vê oportunidades no Gás para Empregas.

Obras. Ele afirma que a contratação nacional não ocorrerá a “qualquer preço ou prazo”. E que a ideia é que os novos projetos sejam financiados pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM). (epbr)

Os recursos do FMM sofreram um esvaziamento. De acordo com o último boletim do Ministério dos Portos, a disponibilidade total somava R$ 9,6 bilhões em março.

— Uma regra criada em 2021, contudo, prevê a transferência de superávit de fundos públicos para amortização de dívida. O saldo cairia, nesse caso, para R$ 1 bilhão

Estaleiros. Bacci disse que tem se reunido com o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) para avaliar a situação dos estaleiros nacionais envolvidos na Lava Jato e discutir a possibilidade desses grupos voltarem a participar de licitações da subsidiária da Petrobras. Ele defende que os estaleiros nacionais hoje já têm capacidade de retomar a construção naval. (epbr)

– A Transpetro criou um grupo de trabalho com duração de 60 dias para avaliar o tamanho da demanda de navios da Petrobras, o custo e os estaleiros disponíveis.

Gás para Empregar. Bacci também conta que a Transpetro vai analisar necessidades de investimentos em dutos e terminais e que mira oportunidades de negócios do programa Gás para Empregar.

— “Se houver a decisão de construir novos dutos, por quem quer que seja, podemos fazer a operação e manutenção. Seria, inclusive, importante que participássemos, porque isso nos dá mais receita”, disse. (epbr)

Petróleo fecha sem direção única. WTI, referência americana, fechou a sessão de quinta relativamente estável (-0,06%), a US$ 68,56, enquanto o Brent, a referência global, subiu 0,24%, a US$ 72,5 – sem fôlego e com movimentos mistos, à medida que investidores avaliam as consequências do aperto monetário nos EUA e na zona do euro. (Valor)

Diretor e técnicos do Ibama discordam sobre licenciamento da Foz. Em despacho interno, o diretor substituto da Diretoria de Licenciamento Ambiental, Régis Fontana, discordou parcialmente do parecer técnico que sugere a rejeição da licença para atividade de perfuração da Petrobras na Bacia Foz do Amazonas.

– Fontana diz que o processo se trata de uma “avaliação político-estratégica a ser tratada em arena diversa do licenciamento ambiental”. E classifica o Ibama como “tão somente um órgão executor” de políticas estabelecidas pelo governo para as áreas ambiental e energética. (epbr)

‘Não existe pressão da Petrobras’ sobre o Ibama, diz diretor. Joelson Falcão, que comanda a diretoria de exploração e produção da petroleira, afirmou à epbr que “não existe qualquer tipo de confronto” com o órgão ambiental sobre o licenciamento da exploração na margem equatorial. “Muito pelo contrário, nós temos um trabalho técnico sendo feito”, afirmou, em entrevista exclusiva durante a OTC, em Houston, Texas (EUA). (epbr)

Petrobras analisará parcerias com chinesa em renováveis. Petroleira brasileira cria grupo de trabalho com estatal China Energy International. O grupo analisará oportunidades de negócios conjuntos com foco em geração de energia renovável e produção de hidrogênio verde. Governo chinês tem provisionado aporte de US$ 100 bilhões para a CEI investir nos principais mercados mundiais, entre 2021 e 2025.

ANP autoriza uso de biodiesel B100 em frota cativa da Amaggi. Companhia de grãos poderá utilizar o biocombustível, puro, em até 300 caminhões, contanto que atenda às especificações vigentes. Os testes serão iniciados em parte reduzida da frota e o aumento se dará de forma gradativa, até o limite autorizado pelo órgão regulador. (epbr)

Brasil deveria buscar pioneirismo no H2 verde, diz cônsul britânico. Para o Cônsul-Geral Britânico do Rio de Janeiro, Anjoum Noorani, a exploração de novas fronteiras de óleo e gás no país é importante, mas o foco deveria estar na transição energética. Ele defende que o Brasil deveria focar suas políticas para ser pioneiro na indústria global de hidrogênio verde. Noorani também vê o etanol brasileiro como uma importante contribuição para a descarbonização, como na produção de combustível sustentável de aviação. (epbr)

Paraná sanciona política de fomento ao hidrogênio renovável. Política Estadual do Hidrogênio Renovável traz os primeiros passos para incentivar o uso de hidrogênio. O texto traz a definição de hidrogênio renovável como “elemento obtido a partir de fontes renováveis por meio de um processo com baixa emissão de carbono”. Significa que a política estadual deverá olhar para diferentes rotas de produção, e incluir, além do H2 verde, produzido a partir da eletrólise, os derivados de bioenergia como etanol e biogás. (epbr)

Mais Luz para Amazônia exigirá muito planejamento. Estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) mostra que levar energia renovável às 219 mil unidades consumidoras mapeadas pelo programa Mais Luz para a Amazônia demandará a instalação de até 6 milhões de módulos fotovoltaicos e mais de 5 milhões de baterias estacionárias até 2030. Isso exigirá um fluxo de fornecimento de componentes contínuo e estável e um plano de logística reversa para as baterias. (epbr)

Vivo e Helexia inauguram três usinas solares no Paraná. Juntas, as usinas somam 18,4 MWp de capacidade instalada e devem abastecer mais de 1,7 mil pontos de consumo da Vivo. A iniciativa faz parte do projeto da empresa de telefonia para implantar 85 usinas de fontes solar, hídrica ou biogás em todo o Brasil. (epbr)