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Klabin: Calendário de paradas em fábricas deve afetar produção e resultados no 2º tri

Em maio, a parada está programada para a unidade Correia Pinto (SC), a maior fábrica de papel para sacos industriais (sackraft) da América Latina

FONTE: Valor Econômico

O calendário de paradas para manutenção nas unidades industriais mais concentrado no segundo trimestre, neste ano, vai afetar o volume de produção e, consequentemente, os resultados no intervalo, de acordo com o diretor financeiro e de relações com investidores da Klabin, Marcos Ivo.

“O segundo trimestre vem com questões específicas de calendário de paradas”, ressaltou. Em abril, a companhia realizou a parada geral da unidade Puma, em Ortigueira (PR), que compreende a produção de celulose de mercado e o projeto Puma II. Em maio, a parada está programada para a unidade Correia Pinto (SC), a maior fábrica de papel para sacos industriais (sackraft) da América Latina.

“Mas, do ponto de vista estrutural, o primeiro trimestre deu uma indicação clara de como o modelo de negócios da companhia cria várias alternativas para navegar num cenário mais desafiante”, ponderou.

Para o mercado de embalagens, a expectativa é que as expedições acompanhem a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, com um início de segundo trimestre parecido com março do ponto de vista de demanda, afirmou Ivo.

Em cartões, um mercado mais resiliente e de vendas por contrato, a substituição do plástico de uso único tem sido um impulsionador da demanda. “A visão é otimista para 2023, o que é importante para a máquina de papel 28”, afirmou o executivo.

A MP 28, que será dedicada a cartões, está na reta final de construção e entrará em operação em junho, como parte do Projeto Puma II. O foco da Klabin, neste momento, está na conclusão do projeto, conforme o diretor.

Na celulose, a perspectiva para a fibra longa e fluff, principalmente, é positiva, enquanto a fibra curta segue em momento de correção.