FONTE: Petronotícias

Em uma semana movimentada para a indústria onshore brasileira, mais novidades relacionadas aos programas exploratórios terrestres atualmente em curso. A Eneva e a Alvopetro notificaram à Agência Nacional do Petróleo (ANP) sobre a descoberta de indícios de gás natural em blocos operados nas bacias de Parnaíba e Recôncavo, respectivamente.

A Alvopetro anunciou que concluiu a perfuração do poço 182-C1, no bloco REC-T-182, a uma profundidade de 2.936 metros. A empresa disse que o poço descobriu um net pay (camada produtora) de gás natural de 25 metros, com porosidade média de 8,2%. Agora, o próximo passo será realizar um teste adicional para avaliar a capacidade produtiva do poço, ajudando a definir o plano de desenvolvimento de campo.

“Os resultados preliminares da perfuração de nosso poço 182-C1 representam o primeiro passo bem-sucedido em nossa estratégia de crescimento orgânico para expandir nossos negócios de gás natural no Brasil. Atualmente, estamos aumentando a capacidade de nossa unidade de processamento de gás e esperamos testar este poço para entender o pleno desenvolvimento e potencial de crescimento da produção relacionados a esta nova e excitante descoberta”, disse o CEO da Alvopetro, Corey Ruttan.

Após a execução do revestimento, a Alvopetro vai mobilizar a sonda de perfuração para um próximo local de exploração, o poço 183-B1, que deverá ser perfurado em maio. Assim como o poço 182-C1, o poço 183-B1 também tem como alvo as formações Água Grande e Sergi como alvos primários e secundários, respectivamente.

Já no caso da Eneva, a empresa encontrou indícios de gás natural no poço terrestre 3-ENV-32D-MA. A área está localizada dentro do bloco PN-T-102A, cujo primeiro período exploratório será encerrado em novembro de 2026. O bloco foi arrematado pela empresa em 2019, durante o 1º Ciclo da Oferta Permanente.

Nesta semana, conforme noticiamos, também foi anunciada durante a Onshore Week 2022 a publicação de um novo documento que fará uma atualização sobre o potencial onshore do Brasil. De acordo com a diretora de petróleo, gás e biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Heloísa Borges, o novo trabalho deverá ser publicado em maio.