Estado de Alagoas conquista menor preço do gás natural no Brasil
FONTE: TN Petróleo
Mais uma conquista que alivia o bolso dos alagoanos! Desta vez, o Estado de Alagoas conseguiu, em favor Algás, a aprovação para a redução dos preços do GNV destinado aos usuários de gás canalizado no estado.
Essa decisão foi aprovada pela Arsal na última reunião que aconteceu na sexta-feira, dia 18.
“O preço do GNV vai baixar aproximadamente R$ 0,50 centavos na saída para os postos de combustíveis, o que é equivalente a 11%. Para o setor industrial, vamos ter um abatimento de 17%, o que torna Alagoas o menor preço de gás no Brasil. Esperamos que os postos abatam integralmente esse valor. Pois, isso é muito importante para nossa economia poder funcionar e manter os empregos”, afirma George Santoro, Secretário da Fazenda de Alagoas.
Na última segunda-feira (21), a equipe da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) se reuniu, com os representantes do Sindicombustíveis-AL para tratar sobre este assunto. “Essa reunião é de suma importância, pois é uma medida que vai favorecer toda a população, principalmente, por conta que serão beneficiados com o preço do gás natural mais barato”, comenta James Thorp Neto, presidente do Sindicombustíveis-AL.
TJ e Petrobras
Vale ressaltar que no dia 13 de janeiro deste ano, o Tribunal de Justiça (TJ) negou o recurso da Petrobras que impedia o reajuste do gás natural no Estado de Alagoas. Com isso, a Petrobras deverá manter o contrato de fornecimento de gás natural para Alagoas, com as mesmas condições de preço e faturamento previstos no contrato de compra e venda mantida entre as partes, dentre o período de 1º de janeiro de 2022, até a data do fechamento do contrato.
O Estado de Alagoas, a Algás e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) entraram na Justiça contra a decisão da Petrobrás, depois que a estatal anunciou que a partir de 1º de janeiro de 2022 os novos contratos para fornecimento de gás natural sofrerá um reajuste de 50% no preço atual para o primeiro ano (US$ 12 por 1 milhão de BTUs). Esse valor continuará a subir a partir do segundo ano, sofrendo um reajuste de 30% sobre o valor praticado atualmente.