FONTE: Revista Brasil Energia

A Alvopetro pretende levar adiante a perfuração de três a quatro poços exploratórios em 2022, informou o CEO da companhia, Corey Ruttan. A primeira perfuração está prevista para ocorrer no final do mês de janeiro, disse o executivo.

Um dos ativos a serem perfurados é o REC-T-183, na Bacia do Recôncavo, onde a companhia obteve aval da ANP para estender o prazo do segundo período exploratório mínimo por mais sete meses. A perfuração do poço no bloco depende da disponibilização da sonda pela Great Oil.

Outro prospecto onde a Alvopetro pretende perfurar é o reservatório estratigráfico de Gomo. Naquela área, o plano é realizar uma a duas perfurações em poços de tight gas na porção que abrange o bloco REC-T-197.

“Dependendo dos resultados dessas operações, nós podemos agendar outras perfurações ao longo do ano”, garantiu Ruttan.

Também há expectativa de um poço ser perfurado no campo de Caburé, no Recôncavo, onde a Alvopetro detém 49,1% de participação. A operação, no entanto, pertence à Imetame.

No que diz respeito à UPGN de Caburé, a primeira unidade privada do Brasil, que processa e escoa o gás produzido no campo homônimo para o city gate da Bahiagás, o CEO da Alvopetro garantiu que a fase final de expansão da capacidade da unidade será realizada até 1º de junho.

A ideia, portanto, é expandir a capacidade da unidade para 500 mil m³/dia, de acordo com o plano original, incorporando a produção de gás que virá de Gomo e, se possível, a produção de terceiros.

Atualmente, a companhia vem rodando a planta no limite, processando cerca de 400 mil m³ de gás/dia.

Ativos

No Brasil desde 2012, a Alvopetro é operadora dos campos de Bom Lugar (100%), Mãe-da-lua (100%), Caburé Leste (49,1%) e Jiribatuba (100%), com participação em Caburé (49,1%, não operado). A petroleira opera ainda os blocos REC-T-182 (100%), REC-T-183 (100%) e REC-T-197 (100%). Todos os ativos estão no Recôncavo, menos Jiribatuba, localizado na Bacia de Camamu.