AO ASSUMIR CONCESSÃO DO CAMPO DE SANTANA EM CATU, A ENERGIZZI PROMETE AMPLIAR PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
FONTE: Petronotícias
A Energizzi assumiu a concessão e operação do campo de Santana em Catu, na Bahia. O campo possui um total de 47 poços e a produção média nos últimos 12 meses de operação da antiga concessionária foi de 40 barris de óleo/dia e 1 mil m³/dia de gás. O diretor de operações da Energizzi, Alan Bastos, disse que a empresa está otimista com o potencial do campo. “Existem 17 poços parados e que já identificamos potencial para revitalização. Também temos a intenção de aproveitar a produção de gás natural do campo para gerar energia elétrica para as nossas próprias instalações”, declarou. O Campo Santana, descoberto em 1963, teve seu pico de extração no mesmo ano, atingindo uma produção de óleo de mais de 2 mil barris/dia, com o volume de óleo acumulado de 6 milhões de barris até o presente ano. A Energizzi também opera o campo de Vale do Quiricó, localizado em Pojuca, cidade vizinha de Catu, a aproximadamente 50 km. Com essa nova aquisição, a Energizzi passa a operar dois campos maduros no Recôncavo passando a ter uma produção média dos últimos 12 meses de 50 barris de óleo equivalente por dia (boe/dia).
Alan Bastos disse que o plano de investimento para recuperar a produção é de R$ 4 milhões nos dois primeiros anos: “A ideia inicial é revitalizar o campo e habilitar outros poços para operação. Depois que tivermos o conhecimento integral do reservatório podemos investir na perfuração de um novo poço”, detalhou. Estudos preliminares apontam que o campo de Santana possui uma reserva de 150 mil barris. A empresa planeja implementar novas tecnologias aos sistemas de produção com objetivo de aumentar o fator de recuperação do campo. O Plano de Desenvolvimento atual está voltado para um projeto de estocagem de gás natural, elaborado pela antiga operadora, mas a Energizzi quer maximizar a produção de óleo do campo e já está realizando estudos para aportar investimentos no campo para esse fim e revisar o Plano de Desenvolvimento. A empresa também vai solicitar a extensão do prazo de concessão que hoje é até 2025.