A MODEC será a responsável pela construção do FPSO para o campo de Gato do Mato da Shell do Brasil

FONTE: Petronotícias.

A MODEC é a empresa que será a responsável pela construção de um navio-plataforma (FPSO) para o campo petrolífero de Gato do Mato, para a Shell do Brasil. Após a execução bem sucedida do contrato de Front-End Engineering Design (FEED), que foi assinado em março de 2024, a MODEC assinou um Contrato de Compra e Venda, e um contrato para a Operação e Manutenção do FPSO por um período de 20 anos com a Shell. Quando iniciado, o FPSO do Projeto Gato do Mato terá capacidade para produzir 120.000 barris de óleo por dia (BOPD), bem como gás e água associados, e estará atracado a uma profundidade de aproximadamente 2.000m, a cerca de 200km a Sul do Rio de Janeiro.

A MODEC será responsável pelo projeto do casco e de todas as instalações topsides relacionadas com o FPSO, que será atracado por um sistema SOFEC Spread Mooring. O petróleo estabilizado produzido será armazenado nos tanques do FPSO, e o óleo será descarregado para navios-tanque para transporte ao mercado. O FPSO terá um casco de nova geração, construído sob medida para o projeto de 25 anos de vida útil. O FPSO do Projeto Gato do Mato será o 19º FPSO a ser desenvolvido pela MODEC para o Brasil. Será a segunda unidade a ser entregue diretamente à Shell pela MODEC para operação no Brasil.

A MODEC é líder global no segmento de construção, afretamento e operação de plataformas para produção de óleo e gás e possui mais de 55 anos de história. No Brasil, a empresa opera 13 plataformas de petróleo e gás, possui uma unidade em construção e outra em fase final de comissionamento para o país. São mais de 3,2 mil empregados atuando no Brasil. A empresa não informou onde e em qual estaleiro será feita a construção e nem se haverá conteúdo local. Gato do Mato se estende por dois blocos contíguos: o BM-S-54, adquirido no já distante ano de 2005, e o Sul de Gato do Mato, obtido por meio de um contrato de partilha de produção em 2017. O campo está na costa do Rio de Janeiro, em águas profundas que variam entre 1.750 e 2.050 metros. O bloco é operado pela Shell (50%), em consórcio com Ecopetrol (30%) e TotalEnergies (20%). A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), empresa estatal, atua como gestora do contrato de partilha de produção.