Mossoró Oil & Gas Energy começa amanhã com ampliação da feira e recorde de empresas participantes

FONTE: Petronotícias.

O setor de óleo e gás inicia a semana com os olhos voltados para Mossoró (RN), cidade que cada vez mais assume o papel de capital do onshore brasileiro. Começa amanhã (26) uma nova e renovada edição da feira Mossoró Oil & Gas Energy (MOGE), organizada pela Redepetro RN. Os números registrados até aqui já apontam que a feira terá um balanço extremamente positivo. Assim como na edição do ano passado, a ocupação hoteleira da cidade já está em 100%. Além disso, o evento em si neste ano cresceu em tamanho e atingiu patamares recordes: serão três pavilhões, com crescimento de mais de 50% no número de estandes. Dessa forma, existe uma perspectiva de crescimento de 20% na visitação da feira. Para o vice-presidente da Redepetro RN, Ubiratan dos Santos, Mossoró é um exemplo claro dos rastros benéficos deixados pela indústria petrolífera onshore: “Já podemos sentir o impacto que essa cadeia tem proporcionado. Aumento no número de empregos, aumento dos negócios das empresas da rede com as operadoras de petróleo, e o próprio crescimento do evento já demonstram toda essa mudança, se compararmos a um passado não tão distante”, afirmou. O entrevistado também avalia que a Margem Equatorial tem um grande potencial de elevar ainda mais a presença do setor de óleo e gás no estado, gerando assim mais arrecadação e geração de empregos. “Um incremento de 100 mil barris dia de produção, a um câmbio de R$/US$ de 5,00 e o preço do barril a US$ 80,00, elevaria nosso PIB (Produto Interno Bruto) em 16%, aumento de cerca de 50 mil novos empregos e R$ 650 milhões em tributos indiretos e bilhões em royalties”, apontou.

Para começar nossa entrevista, o senhor poderia explicar aos nossos leitores quais são as principais novidades e atrações do evento neste ano?

Imagem do WhatsApp de 2024-11-22 à(s) 15.25.58_87295b5fA MOGE ganhou projeção internacional. Hoje, é um dos principais eventos do segmento da América Latina. Nessa edição, uma das mudanças é a do próprio nome do evento que agora passa a ser chamado Mossoró Oil & Gas Energy, aglutinando praticamente todas as fontes de energia. Um outro destaque é a ampliação do evento, chegando a 200 estandes. Teremos ainda, no dia que antecede o evento, uma grande carreata das empresas do setor, mostrando todo o impacto econômico que essa indústria exerce no nosso estado.

Gostaria de destacar alguns dos principais temas que serão discutidas durante os três dias de vento?

Um destaque nesse sentido, no primeiro dia, será a conferência “O onshore brasileiro como vetor de integração energética”; e o painel sobre a “Economia do Mar no Rio Grande do Norte”. Teremos também uma rodada de negócios tecnológicos; painel sobre o mercado de gás; exemplos de profissionais mossoroenses pelo mundo, entre outros inúmeros conteúdos relevantes.

A edição do último ano impressionou em termos de números de participantes e visitantes, mostrando o fortalecimento do setor onshore. Quais são as perspectivas para a edição deste ano?

Imagem do WhatsApp de 2024-11-22 à(s) 15.25.59_50f3be0cEstimamos uma ampliação de cerca de 20% no número de visitantes. A ocupação hoteleira já está em 100%, e o evento em si esse ano cresceu em tamanho. Teremos três pavilhões e, ainda, incremento de mais de 50% no número de estandes.

Como a Redepetro RN avalia o momento atual do onshore brasileiro e quais são os principais desafios vigentes?

Apesar de modesto, já há um crescimento na produção do onshore brasileiro como um todo. Em Mossoró, por exemplo, já podemos sentir o impacto que essa cadeia tem proporcionado. Aumento no número de empregos, aumento dos negócios das empresas da rede com as operadoras de petróleo, e o próprio crescimento do evento já demonstram toda essa mudança, se compararmos a um passado não tão distante. Esperamos que os investimentos sejam mantidos e ampliados no sentido de aumentar as oportunidades de negócios, como também o equacionamento de algumas questões, como o licenciamento ambiental.

Como vê o papel do Rio Grande do Norte no futuro do setor de óleo e gás do Brasil, sobretudo agora com as perspectivas com a Margem Equatorial?

Imagem do WhatsApp de 2024-11-22 à(s) 15.25.59_9ef31541O Rio Grande do Norte foi o estado que instaurou esse novo momento do onshore brasileiro, com a entrada das operadoras independentes, as chamadas Júnior Oils. Temos um destaque quando o assunto é exploração e produção de petróleo e gás em terra. Podemos aproveitar toda a nossa vocação, expertise e sobretudo nossa base de empresas e mão de obra especializadas, para ajudar a desenvolver todo esse potencial que é a Margem Equatorial.

Acredito que a Margem Equatorial tem a força de dar um grande salto na nossa produção, incrementando royalties, receitas com impostos e aumento na oferta de empregos. Levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), através do Observatório Nacional da Indústria, mostra que um incremento de 100 mil barris dia de produção, a um câmbio de R$/US$ de 5,00 e o preço do barril a US$ 80,00, elevaria nosso PIB (Produto Interno Bruto) em 16%, aumento de cerca de 50 mil novos empregos e R$ 650 milhões em tributos indiretos e bilhões em royalties.

Por fim, para além da realização da feira MOGE, quais outras ações da Redepetro RN para fomentar ainda mais o setor de óleo e gás no estado?

Imagem do WhatsApp de 2024-11-22 à(s) 15.25.58_1f7c937cA Redepetro RN desenvolve uma atuação permanente em defesa do segmento de óleo e gás no Rio Grande do Norte e no Brasil. Aglutinamos empresas potiguares fornecedoras de bens e serviços para a cadeia de óleo e gás não só do RN, como também para outros estados brasileiros, e essa aglutinação, feita de maneira institucional e organizada, fortalece o setor como um todo. Além disso, a Redepetro RN se articula com outras organizações econômicas e com o Poder Público, apresentando gargalos e soluções para problemas, de maneira a seguir avançando no setor de óleo e gás, gerando empregos e divisas para a economia potiguar e brasileira.