UPGN do Complexo de Energias Boaventura entra em operação

Unidade de Processamento de Gás Natural, em Itaboraí (RJ), irá aumentar a capacidade de processamento de gás para o mercado brasileiro.

FONTE: TN Petróleo.

Desde domingo (10/11), a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), localizada no Complexo de Energias Boaventura (Itaboraí, RJ), já está operando comercialmente com seu primeiro módulo, que tem capacidade de processar 10,5 milhões de m³/dia. Com a partida do segundo módulo, prevista para até o fim deste ano, a capacidade total de processamento será de 21 milhões de m³/dia.

A UPGN do Boaventura vai contribuir para o aumento da oferta do produto para o mercado nacional, reduzindo a dependência de importações. O gás natural escoado para a unidade é um gás bruto que, após o processamento, gera pelo menos três derivados: Gás Natural (GN); Gás Liquefeito de Petróleo (GLP ou gás de cozinha); e C5+ (matéria-prima na indústria petroquímica e produção de combustíveis).

O gás natural disponibilizado pela Petrobras ao mercado, incluindo o gerado pelo escoamento no Gasoduto Rota 3 e processado na UPGN do Boaventura, compõe um portfólio focado no mercado nacional. Ou seja, o gás natural produzido na unidade recém-inaugurada integra a carteira do volume total ofertado pela companhia.

“Além de aumentar a capacidade de escoamento, o Projeto Integrado Rota 3 também traz uma maior flexibilidade para nossas atividades, já que, independentemente do ponto de conexão, o gás dos campos de produção da Bacia de Santos pode ser escoado para as diversas unidades de processamento da companhia, incluindo a nova UPGN do Complexo de Energias Boaventura”, explica a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Renata Baruzzi.

O Projeto Integrado Rota 3 faz parte do Sistema Integrado de Escoamento de Gás da Bacia de Santos, responsável pelo escoamento de campos como Tupi, Búzios e Sapinhoá, entre outros.

Maior oferta de gás para o mercado nacional

A operação comercial da UPGN do Boaventura é estratégica para a Petrobras, pois viabiliza um maior escoamento do gás natural desde o Pré-Sal da Bacia de Santos, incrementando a oferta de gás para o mercado brasileiro.

“A partida comercial da UPGN do Boaventura consagra o início de um projeto integrado com alta complexidade operacional, que vai desde a exploração até a entrega na saída da UPGN, e reafirma o nosso firme propósito de ofertar um maior volume de gás ao mercado nacional. São novas infraestruturas com capacidade de até 18 milhões de m³/dia no escoamento, e até 21 milhões de m³/dia no processamento, contribuindo para o desenvolvimento do país e preservando a sustentabilidade financeira da companhia.”, afirma o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França.

“O início de operação de um projeto tão relevante para o mercado de gás é essencial para o país e para aumentar a competitividade da Petrobras no novo ambiente dinâmico e competitivo do mercado de gás nacional. Reforçamos o nosso portfólio de ativos, investimos no Brasil e vamos conseguir reduzir as importações. Com isso, pudemos oferecer novas condições comerciais aos clientes Petrobras e aumentamos a nossa confiabilidade de fornecimento, que já é de praticamente 100%. Agora vamos com toda a nossa energia e mais o novo gás do Complexo de Energias Boaventura para as distribuidoras e para os clientes da indústria interessados em soluções sustentáveis e competitivas.”, completa o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim.

Em 2023, a Petrobras celebrou mais de 34 contratos de fornecimento de gás natural, após participação vencedora em chamadas públicas de distribuidoras e processos competitivos de consumidores livres, que representaram a venda de mais de 70 bilhões de m³ em contratações com vendas previstas até 2034. Além disso, a Companhia celebrou com diversas empresas instrumentos para avaliação de oportunidades relacionadas à transição energética.