Maior aposta de Pernambuco na infraestrutura, Complexo de Suape mira inserção maior no mercado global
Novo estudo feito pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (ONU Comércio propõe novo posicionamento no mercado.
FONTE: JC Negócios.
Maior aposta numa plataforma estrutural de Pernambuco, o Complexo Industrial e Portuário de Suape completará 50 anos em 2028, portanto, daqui a pouco mais de quatro anos tendo uma marca de ser essencialmente uma aposta do governo do Estado, cujos governadores desde Eraldo Gueiros (1971-1975) que o idealizou e preparou as bases para sua constituição formal, em 1978, até hoje vem gestão após gestão colocando um novo ativo.
A história conta que ao ser perguntado por que estava lançando uma proposta (ele o anunciou antes de tomar posse numa entrevista ao jornalista Anchieta Hélcias, do Jornal do Commercio que assinava o mesmo espaço da coluna JC Negócios, na época) Gueiros disse que “governar é plantar carvalhos”. Numa alusão à ideia de longevidade que se exige o que o projeto vem perseguindo até hoje, como um empreendimento que precisa se fazer estrada todos os dias.
Revendo a História
A lembrança de Gueiros se faz necessária quando Suape anuncia os resultados da contratação de um novo estudo feito pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (ONU Comércio e Desenvolvimento) e pelo Observatório da Indústria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Pernambuco (Senai/PE), para impulsionar as atividades econômicas no complexo industrial portuário no futuro de modo a adensar as cadeias produtivas ali existentes e apontar novas áreas que a administração do complexo portuário e industrial precisar perseguir na sua captação.
Como se viu na apresentação dos representantes da ONU Comércio e Desenvolvimento, isso pode acontecer apontados novos produtos em potencial em cada setor, são eles: máquinas e aparelhos mecânicos (geladeiras e freezers), produtos químicos (propileno), ferro e aço (produtos laminados, planos de aço inoxidável, barras de liga de aço), plásticos (policarbonatos em formas primárias, poliésteres saturados em formas primárias), máquinas e equipamentos elétricos (acumuladores elétricos, fontes de LED), veículos (airbags de automóveis e carros com propulsão diesel e elétrica).