Eneva recebe turbina e caldeira no canteiro de obras do Complexo Termelétrico Azulão 950, no Amazonas
FONTE: Revista Petro & Química
A Eneva, maior operadora privada de gás natural onshore no Brasil e uma empresa integrada de energia, deu um passo importante recentemente na construção do Complexo Termelétrico Azulão 950, em Silves, no Amazonas. A chegada da primeira turbina e caldeira no canteiro de obras representa um avanço significativo no projeto, que contará com duas usinas térmicas gerando energia em um ciclo simples e combinado, suficiente para abastecer 4 milhões de residências conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
O Grupo Eletrogêneo, composto pela turbina responsável pela geração de energia térmica em mecânica e o gerador responsável pela energia mecânica em elétrica seguem agora para desembarque no canteiro de obras, além dos módulos da Caldeira de Recuperação (HRSG – Heat Recovery Steam Generator).
O diretor-executivo de Exploração, Desenvolvimento e Construção da Eneva, Andrea Monte, disse que essa etapa marca o pleno andamento do projeto, além da máxima capacidade logística exigida para o transporte dos equipamentos. “A chegada desses grandes equipamentos é um testemunho do compromisso da Eneva em incentivar a infraestrutura energética do Brasil. Estamos orgulhosos em alcançar este marco no Complexo Azulão e estamos ansiosos para continuar avançando em direção à operação comercial das usinas”, destacou.
O grupo eletrogêneo, juntamente com os módulos HRSG, são essenciais na construção do projeto, que visa replicar o modelo de sucesso implementado na Bacia do Parnaíba. Com esses equipamentos, a capacidade de geração de energia do complexo será substancialmente ampliada, contribuindo para a estabilidade e sustentabilidade do fornecimento de energia na região.
O Complexo Azulão 950 compreende a construção das Usinas Termelétricas Azulão I e II, que juntas somarão uma capacidade instalada de 950 MW. A UTE Azulão I, com 360 MW de capacidade instalada, está programada para iniciar operações comerciais no início do segundo semestre de 2026, enquanto a UTE Azulão II, com 590 MW de capacidade instalada, está programada para iniciar operações comerciais até o final deste ano.