Aura Minerals tem alta de 28% em produção de ouro no 1º tri em base anual
Crescimento se deve à melhora no desempenho operacional de unidades
FONTE: Valor Econômico
A Aura Minerals reportou produção total de 68.181 onças equivalentes de ouro (GEO) no primeiro trimestre, alta de 28% na comparação com o mesmo período do ano anterior, devido a melhora no desempenho operacional de Minosa de San Andrés, em Honduras, e na mina de Almas, no Tocantins.
Em base trimestral, a produção caiu 1% no primeiro trimestre. A preços constantes, a produção cresceu 35% em base anual e caiu 1% na comparação com o trimestre anterior.
Segundo a empresa, a produção total do trimestre superou suas expectativas, aumentando a confiança em atingir a projeção de produção consolidada de 244 mil a 292 mil onças equivalentes de ouro para 2024.
“Com a recente valorização do preço do ouro somada ao nosso controle de custos, esperarmos sólidos fluxos de caixa em todas as nossas operações”, diz o diretor-presidente da Aura, Rodrigo Barbosa.
Em Minosa, em San Andrés, a produção somou 19.186 onças equivalentes de ouro no trimestre, alta de 7% em comparação com o trimestre anterior e de 36% em base anual, devido a um aumento na quantidade de minério empilhado e uma maior taxa de recuperação, marcando o quinto aumento trimestral consecutivo.
Na mina de Almas, a produção no primeiro trimestre foi de 11.889 onças equivalentes de ouro, 24% acima da produção registrada no trimestre anterior, refletindo iniciativas implementadas na operação de mina visando a recuperar a produtividade e superar os desafios enfrentados durante o terceiro e o quarto trimestre de 2023, diz a Aura.
Por sua vez, na mina de Aranzazu, no México, a produção foi de 25.001 onças equivalentes de ouro no primeiro trimestre, queda de 5% em base trimestral e alta de 5% em base anual, a preços constantes, devido ao sequenciamento de mina, diz a empresa.
Em Apoena, no complexo Ernesto/Pau-a-Pique (EPP) no Mato Grosso, a produção foi de 12.105 onças equivalentes de ouro, queda de 20% ante o trimestre anterior e de 5% em base anual devido ao menor teor e ao sequenciamento da mina, em linha com as expectativas, uma vez que o minério de alto teor da mina de Ernesto esgotou-se no início neste trimestre.
A Aura diz ainda que segue avançando na construção do Projeto Borborema, no Rio Grande do Norte, dentro do orçamento e prazo previstos, com início esperado para o primeiro semestre de 2025.