O 37º Congresso da AIGLP – Associação Iberoamericana de Gás Liquefeito de Petróleo , que acaba hoje (15/03/24) ofereceu um ciclo de debates sobre essa indústria, destacou os temas Regulação econômica na indústria de GLP na América Latina e Pobreza energética na América Latina: ações e diretrizes de política pública, em seu primeiro dia de discussão.
FONTE: Revista Petro & Química
Durante a abertura, o diretor-geral da @ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Rodolfo Henrique de Saboia, destacou que o evento não apenas contribuiu para o desenvolvimento do mercado e agentes econômicos, mas também para a ANP, que recebe informações e práticas que podem contribuir para o aprimoramento da Regulação. “O GLP é importante em um cenário de múltiplas fontes de energia, é um combustível eminentemente de caráter social. Nesse sentido, o GLP pode dar sua contribuição neste momento de transição energética, que depende de inovações. É uma indústria muito bem-sucedida, que consegue atender um mercado desigual e enorme em extensão territorial, presente na totalidade de municípios. Isso é um desafio e um benefício que merece registro e contribui fortemente para garantir acesso ao combustível a preços e qualidade adequados ao consumidor”, explanou Saboia.
Segundo a diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética – EPE, Heloisa Borges Esteves, o futuro é diverso em todos os seus aspectos, incluindo a diversidade energética, com diferentes soluções que garantam a segurança do abastecimento nacional e acesso à energia a toda a população brasileira. Ele lembrou que dentro da presidência do G20, o subcomitê de transição energética elencou entre suas prioridades que as pessoas não sejam esquecidas, mas estejam no centro das decisões.
“O acesso à energia limpa de cocção é fundamental para garantir uma transição justa. O GLP tem um papel importante no Brasil e no sul global. É inadmissível que um quarto dos domicílios brasileiros consumam lenha para cocção e aquecimento. Na diversidade de soluções tem um caminho imenso para o GLP fazer parte de um futuro sustentável”, destacou Heloísa.
O primeiro dia do evento contou ainda com a presença do superintendente de Óleo e Gás da Secretaria de Energia e Economia do Mar do Estado do Rio de Janeiro, Hugo Aguiar, do embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, do diretor da ANP, Daniel Maia, entre outros.
Hoje ainda serão realizados dois blocos de debates: Investimentos em terminais e a necessidade de segurança regulatória e jurídica; e Inovações e tendências da indústria para o futuro. Haverá também palestra sobre Segurança na indústria de GLP.
Paralelamente ao evento, que acontece no hotel Windsor Oceânico, na Barra da Tijuca (RJ), há uma exposição com estandes do setor.