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Margem Equatorial: Petrobrás prevê enviar sonda para perfuração em Potiguar na próxima semana

Companhia deverá investir cerca de US$ 300 milhões na perfuração de dois poços em águas profundas da Bacia Potiguar, cujas licenças ambientais foram emitidas em outubro pelo Ibama

FONTE: Brasil 247

(Reuters) – A Petrobrás prevê enviar para a Bacia de Potiguar, na próxima semana, a sonda que deverá realizar a perfuração na região ainda neste ano, em movimento que marcará o primeiro poço exploratório em toda a Marquem Equatorial brasileira desde 2015.

Em nota à Reuters, a petroleira afirmou que a sonda permanece em processo de limpeza de casco. Anteriormente, a previsão era de que a perfuração ocorreria entre outubro e novembro.

A companhia deverá investir cerca de 300 milhões de dólares na perfuração de dois poços em águas profundas da Bacia Potiguar, cujas licenças ambientais foram emitidas no início de outubro pelo Ibama, informou a companhia anteriormente.

“No que tange à duração das perfurações, a previsão é entre três e cinco meses para cada poço da campanha exploratória da Bacia de Potiguar”, disse a Petrobrás em nota, reafirmando que a “expectativa é de início da perfuração ainda neste ano”.

A Marquem Equatorial no Brasil, uma ampla região que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, é vista como uma nova fronteira exploratória de petróleo e gás, com grandes perspectivas, mas também desafios socioambientais.

O primeiro poço previsto em Potiguar, Pitu Oeste, será perfurado a 52 km da costa, no bloco BM-POT-17, depois que a sonda NS-42 que está no Rio de Janeiro for preparada e enviada para locação.

Com a pesquisa exploratória em Potiguar, a companhia planeja obter mais informações geológicas da área para avaliar a viabilidade econômica e a extensão da descoberta de petróleo realizada em 2013 no poço de Pitu.

Pitu já havia recebido um poço de extensão, também com descoberta, em 2015, o último a ser realizado na Margem Equatorial brasileira, onde o avanço exploratório divide opiniões entre governistas, especialmente no que diz respeito à exploração na parte do Amapá, onde o Ibama barrou a pesquisa até o momento.