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Retomada da exploração de petróleo chega no mercado de serviços

O mercado de sondas, termômetro da exploração de óleo e gás, dá sinais de reaquecimento. E preço do petróleo volta a subir

FONTE: EPBR

O mercado de sondas, termômetro da exploração de óleo e gás, dá sinais de reaquecimento. Brent perto dos US$ 75.

A venda da Braskem: Unipar tem interesse em ser sócia da Petrobras. Companhia afirma que petroquímica está nos planos, mas nenhuma decisão foi tomada.

Minha Casa, Minha Vida com geração distribuída passa no Senado. Abradee questiona compra compulsória dos excedentes de energia elétrica.

Comissão da Câmara dedicada ao hidrogênio inclui biocombustíveis nas estratégias para futuras políticas públicas. Argentina e União Europeia assinaram acordo para lítio.

E Cade aprova contrato da White Martins com a Omega Energia sociedade em parque eólico no Rio Grande do Sul.

mercado de sondas, termômetro da exploração de óleo e gás, dá sinais de reaquecimento, com aumento das taxas de diárias de afretamento das unidades de flutuantes se aproximando dos níveis de 2014 no caso das sondas necessárias para atividades mais complexas, em águas ultraprofundas.

— A Wood Mackenzie estima que o custo vai continuar subindo até 2025 e até o fim deste ano o mercado pode voltar a praticar taxas acima dos US$ 500 mil por dia.

É o reaquecimento do mercado. A exploração de óleo desacelerou em anos recentes, tanto em razão das crises econômicas e sobe e desce do mercado de petróleo, como a pressão por mudança no perfil da oferta de energia.

Artigo. A jornada para a transição energética contém freios e há várias razões pelas quais não se pode esperar uma transição instantânea, escreve Marcelo Gauto: Os buracos de minhoca e a transição energética: uma jornada temporal

Opep cumpriu os cortes de maio. A produção dos treze membros do cartel caiu 464 mil barris/dia no mês passado, atendendo em boa parte o corte coletivo anunciado. (Dow Jones)

E espera alta da demanda. Conta que o mercado vai aquecer e, com o controle da oferta, os preços vão voltar a subir.

Brent perto dos US$ 75. O barril negociado no mercado futuro segue em recuperação, cotado a 74,82 (+0,71%) no fechamento dessa edição. Recupera, assim, parte das perdas na semana. Brent fechou ontem em alta de 3,41%, a US$ 74,29 o barril.

– Foi uma reação aos dados de inflação dos EUA, que alimentam expectativa de aperto monetário menor no país. Rumores de que a China pode adotar medidas para estimular a economia também influenciaram. (Valor)

Compras da China. As refinarias chinesas esperam nova rodada de importação de óleo este mês. As unidades independentes esperam que a próxima alocação das cotas de importação de petróleo bruto seja feita até 16 de junho.

– Limite das cotas anuais ainda permite 371 milhões de barris, mas incertezas pairam sobre ritmo da liberação (S&P Global Commodity Insights). China é o principal destino das exportações de petróleo brasileiro.



A venda da Braskem. A Unipar tem interesse em ser sócia da Petrobras na Braskem, segundo o Valor. Proposta pela parcela da Novonor tem “flexibilidade”, diz o jornal, citando fontes da negociação.

– No Estadão, notícia que a petroleira pode cobrir a oferta da Unipar, de R$ 10 bilhões em dinheiro, para ficar com o controle Braskem.

– Do RI: não há qualquer decisão sobre o seu futuro na Braskem, seja para venda ou aumento de participação na Braskem, diz a Petrobras. A companhia afirma também que a atuação no setor petroquímico é um dos elementos do plano estratégico 2024-2028.

E a recompra de ações? A Petrobras anunciou, em maio, que estuda um possível programa de recompra de ações.

– A diretoria da empresa deve submeter ao Conselho de Administração, até o fim de julho, a proposta de uma nova política de remuneração aos acionistas – hoje fortemente centrada em distribuição de dividendos.

Diversas negociações para renováveis. O diretor de Transição Energética, Maurício Tolmasquim, afirmou ontem que a companhia avalia a geração de energia renovável em terra, além das eólicas offshore, na linha com os estudos para descarbonizar seu consumo de hidrogênio.

– Há diversos acordos de confidencialidade e memorandos de entendimento assinados com empresas nacionais e estrangeiras. Até agora, foram tornadas públicas aproximações com empresas como Equinor, bp e TotalEnergies. (epbr)

Campos maduros. O gerente-executivo Tiago Homem disse que a companhia continuará presente, com fortes investimentos, em ativos maduros de águas profundas e ultraprofundas. (Valor)

Minha Casa, Minha Vida com GD. O Senado decidiu manter no texto final da MP que recria o programa habitacional os artigos que contemplam a geração distribuída, que é majoritariamente feita por painéis solares. Segue para sanção presidencial (Senado Notícias)

A Abradee (distribuidora) questiona o texto, que propõe a compra compulsória dos excedentes de energia elétrica pelas distribuidoras e a dispensa de licitação para os órgãos públicos na aquisição de excedente de energia dos programas habitacionais.

— Para o setor, desvirtua o marco legal da GD, desequilibra o modelo de compensação vigente e cria uma reserva de mercado. Com a compra de energia obrigatória, o temor é pelo estímulo econômico para uma geração de excedentes sem planejamento (Valor).

— Aneel abre negociação para reequilíbrio da Enel Rio. Consulta pública até 31 de julho cai discutir o reequilíbrio de R$ 109 milhões para 2020-2021. Aneel negou, contudo, pedido de reconhecimento de eventuais prejuízos como “perdas regulatórias”, devido à redução de mercado verificada durante a pandemia. (Valor)



Hidrogênio, etanol e biogás. A comissão da Câmara dedicada ao hidrogênio aprovou o plano de trabalho para 2023. Na lista, “aproveitamento da energia do hidrogênio contida nos biocombustíveis”, como etanol e biogás.

— O mercado europeu se volta para a tecnologia da eletrólise com energia renovável (H2 verde) e por aqui o agro brasileiro corre para garantir também o seu espaço nessa nova economia que será criada com o hidrogênio de baixo carbono. (epbr)

Acordo para lítio. Argentina e União Europeia assinaram um memorando de entendimento (MoU) na terça (13) para aumentar a cooperação em matérias-primas críticas à transição energética, durante a visita da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao país latino.

– O acordo foi concebido para impulsionar a cooperação em infraestrutura favorável ao clima, bem como novas pesquisas sobre matérias-primas, incluindo o lítio. (Reuters)

Sob nova direção. O novo presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, quer que o credor se concentre em projetos mais “escaláveis e replicáveis” na América Latina e em outros lugares para transporte e infraestrutura.

– Banga foi encarregado de transformar o Banco Mundial para expandir amplamente sua capacidade de empréstimo e renovar seu modelo de negócios para combater a mudança climática, entre outros desafios. (Reuters)

Expansão renovável. A matriz elétrica brasileira fechou o mês de maio com expansão de 4,61 GW, sendo 87,6% da capacidade instalada de usinas eólicas e solares.

– De acordo com a Aneel, até 31 de maio 144 usinas entraram em operação comercial: 62 eólicas (2.006,9 MW) e 55 solares fotovoltaicas (2.033,2 MW). Os outros 570 MW vieram de termelétricas, PCHs e CGHs. (epbr)

Eólica para descarbonizar. O Cade aprovou o contrato da White Martins com a Omega Energia para participação conjunta no Parque Eólico Chuí, no Rio Grande do Sul, que prevê o fornecimento de 876.000 MWh/ano de energia renovável para a multinacional de gases industriais. A

– A meta da Linde, controladora da White Martins, é reduzir as emissões absolutas de gases de efeito estufa de escopos 1 e 2 em 35% até 2035, em relação a 2021. (epbr)