FONTE: EPBR

Estatal do pré-sal terá 3 milhões de m³/dia para comercialização em 2029; é pouco e governo desenvolve o programa para uso do óleo em política industrial. Gas release fica para depois. Petrobras define CA; e Transpetro tem novo presidente.

Pelas previsões atuais, a parcela de gás natural da União alcançará um pico de 3,2 milhões de m³/dia de gás natural em 2029 – hoje, mal passa dos 200 mil m³/dia. É um volume que poderá ser usado nas novas políticas em desenvolvimento pelo governo federal. Mas é pouco.

— As estimativas foram apresentadas ontem pelo secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes – também eleito presidente do CA da Petrobras (assunto do próximo bloco).

“[É] um volume muito baixo. Uma fábrica de fertilizantes utiliza em torno de dois milhões de metros cúbicos por dia. É por isso que a gente precisa ter esse mecanismo [o swap]”, disse. É um dos pilares do Gás para Empregar: permitir que a PPSA faça a permuta de óleo da União por mais gás natural.

No pico projetado hoje, há quase 1 milhão de barris/dia de petróleo para programas nas indústrias de gás natural e refino. “Porque a gente entende que tem que fazer política pública e viabilizar o desenvolvimento industrial e a segurança energética”, afirmou Mendes.

– O governo estuda, em outra frente, destinar o óleo da União para o abastecimento do mercado doméstico de derivados e, assim, fomentar a expansão do refino nacional.

E deputados defendem fortalecimento da indústria nacional de fertilizantes de diferentes Frentes sugerem mais investimentos em pesquisa e inovação, via FNDCT, e redução do custo tributário dos fertilizantes. (Agência Câmara)

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Gas release fica para depois A escolha do mecanismo que a agência usará num eventual Programa de Redução de Concentração da oferta é o principal desafio a ser enfrentado na discussão sobre o gas release, na avaliação de diretores do regulador.

— A pedido do relator Cláudio Jorge, o diagnóstico da agência sobre a concentração do setor foi retirado da pauta da reunião de colegiado desta quinta. (epbr)

Governo renova conselho e conclui transição na Petrobras A assembleia de acionistas da petroleira elegeu seis dos oito nomes sugeridos pela União, entre eles os três secretários do Ministério de Minas e Energia, de Alexandre Silveira (PSD), incluindo o novo presidente do CA, Pietro Mendes. (epbr)

– Na prática, é a partir da eleição do novo conselho que a Petrobras vai poder tomar decisões importantes a respeito de temas caros ao governo, como a política de preços de combustíveis e o aumento dos investimentos, além da aprovação dos projetos para o novo plano estratégico e da venda de ativos.

Silveira diz que a Petrobras retoma “papel social” Ministro afirmou que a empresa “deverá retomar seu papel social previsto na Constituição”, “respeitando a governança e a autonomia da empresa”. Isso, de acordo com nota oficial de Silveira, envolve a estratégia de “trazer retornos dos investimentos de maneira sólida”.

– Para ele, a mudança no comando da petroleira encerra também o “ciclo de desmonte” empreendido pelo governo passado, com privatizações. (Valor)

Governo rejeita proposta para salários de executivos da Petrobras Durante a Assembleia Geral Ordinária desta quinta (27/4), a União rejeitou a proposta do conselho para remuneração aos administradores, no valor de R$ 54,62 milhões. Foi aprovado um pagamento menor aos gestores (R$ 44,98 milhões), como proposto pela Fazenda. (epbr)

Transpetro sob novo comando O Conselho de Administração da companhia elegeu Sérgio Bacci para o cargo de presidente da empresa. Ele assume o comando da subsidiária de logística da Petrobras nesta sexta-feira (28/4), no lugar de Luiz Eduardo Valente. Os conselheiros também nomearam Fernando Mascarenhas como diretor financeiro e Jones Soares como diretor de Transporte Marítimo, Dutos e Terminais. Quem é Sergio Bacci, o novo CEO da Transpetro.

Europa define metas para combustíveis sustentáveis de aviação Proposta olha tanto oferta quanto demanda e cria metas de fornecimento e uso a partir de 2025. O mandato começa com pelo menos 2% dos combustíveis de aviação cumprindo requisitos “verdes”. A parcela aumenta a cada cinco anos: 6% em 2030, 20% em 2035, 34% em 2040, 42% em 2045 e 70 % em 2050. Além disso, uma proporção específica da mistura deve incluir combustíveis sintéticos. (epbr)

CAF promete apoio à transição energética Banco de desenvolvimento da América Latina e o Instituto das Américas (IOA, em inglês) assinaram acordo para desenvolver projetos que contribuam para acelerar a transição energética na região. Escopo inclui descarbonização, mobilidade sustentável, integração regional, luta contra as mudanças climáticas, desenvolvimento urbano sustentável, comércio e inclusão econômica. (epbr)

Europa supera corte do gás russo sem aumentar o uso de carvão Levantamento do centro de estudos Ember mostrou que, entre outubro de 2022 e março de 2023, no inverno, a geração de energia pela queima de carvão na Europa foi 11% menor do que em igual período dos anos anteriores. E indica que o continente conseguiu superar o fim do fornecimento de gás da Rússia sem aumentar o uso de fontes de energias sujas. (Valor)

Energy China pretende investir US$ 10 bilhões no Brasil Estatal chinesa se comprometeu com investimentos em transmissão e geração eólica, após reunião do presidente da companhia, Lyu Zexiang, com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Não ficou claro se a empresa pretende investir em projetos novos (greenfield) ou em operação. Os chineses têm marcado presença no mercado brasileiro priorizando as aquisições de empresas operacionais por meio de investimento direto. (Valor)

Chinesa estreia no Brasil com picape híbrida a etanol A montadora Great Wall começa a produzir no mercado brasileiro a partir de maio de 2024. Primeiro veículo a ser produzido no país será uma picape híbrida que poderá ser abastecida com o biocombustível. (Valor)

Engie firma PPP de iluminação pública com prefeitura de Curitiba Parceria entre a Engie e a operadora de telecomunicação TIM vai levar a tecnologia de iluminação inteligente à capital paranaense, com a promessa de uma redução de 33% no consumo de energia do município. Contrato prevê operação, manutenção e expansão da infraestrutura de iluminação da cidade por 23 anos. (epbr)