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Exploração da margem equatorial é ‘passaporte para o futuro’, diz Silveira

Ministro de Minas e Energia diz que região é um “novo pré-sal” que pode desenvolver o Norte o Nordeste

FONTE: EPBR

Ministro de Minas e Energia diz que região é um “novo pré-sal” que pode desenvolver o Norte o Nordeste; Petrobras revê venda do Polo Bahia Terra e da Lubnor e promete redução do preço da gasolina.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defendeu, nesta sexta-feira (24/3), a exploração de petróleo e gás natural na margem equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte.

“Temos uma janela de oportunidade, não podemos perder o novo pré-sal que pode estar na margem equatorial e que será o passaporte para o futuro das regiões Norte e Nordeste do Brasil”, ressaltou o ministro.

— A “janela” é a transição energética: recursos inexplorados agora podem se tornar inviáveis no longo prazo. “O futuro da transição energética também passa pelo petróleo e pelo gás natural, precisamos aproveitar a riqueza do povo brasileiro que está no subsolo”, disse Silveira.

O MME está lançando um novo programa para exploração e produção de petróleo, o Potencializa E&P. Os focos serão a exploração de novas fronteiras, investimentos em campos maduros ou de economicidade marginal e o fomento a produtores independentes, como política de desenvolvimento regional.

— As medidas serão levadas à próxima reunião do CNPE, ainda sem data definida. Em anos recentes, o governo trabalhou com duas linhas: o Reate, com políticas para campos terrestres; e o Promar, para a atividade offshore.

Foz do Amazonas. Silveira chega a citar os custos da Petrobras com a mobilização de uma sonda para perfurar na Foz do Amazonas, enquanto a companhia aguarda a emissão da licença ambiental.

Recentemente, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, colocaram em pauta a necessidade de realização de uma avaliação ambiental estratégica na Foz do Amazonas antes de se fazer qualquer licenciamento na região.

— “Não tem sentido a Guiana e o Suriname estarem atraindo investimentos e riqueza, com quase uma centena de poços perfurados, já tendo sido descoberto mais de 13 bilhões barris de petróleo, enquanto estamos parados na indefinição trazida pela inércia do último governo. O último poço licenciado na região foi em 2015 [na Bacia Potiguar]. De lá para cá, nada foi feito para melhorar o licenciamento ambiental”, diz Alexandre Silveira.



Petrobras vai rever venda do Polo Bahia Terra… O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reiterou, nessa quinta-feira (23/3), que a companhia vai respeitar os contratos assinados para venda de ativos. O desinvestimento do Polo Bahia Terra, contudo, será reavaliado sob “uma nova ótica”, e ainda não há decisão sobre os campos terrestres que compõem o ativo – em negociação com o consórcio PetroReconcavo/Eneva.

… E da Lubnor No caso da fábrica de asfaltos cearense, Jean Paul Prates disse que, embora o contrato esteja assinado com a Grepar Participações, o processo deverá ser revisto porque há problemas na transferência, pelo fato de o terreno onde a Lubnor está instalada não pertencer à Petrobras. Estadão

Petrobras pode investir em gasodutos offshore O presidente da petroleira, Jean Paul Prates, disse, nessa quinta-feira (23/3), que a empresa “não reinjeta gás porque gosta” e que a Petrobras está disposta a investir em projetos de infraestrutura para escoar o gás natural offshore nos próximos anos.

— A declaração de Prates ocorre em meio a críticas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, à falta de investimentos em infraestrutura de gás natural. Silveira disse que o Brasil está “refém das petroleiras”.

Na gas week Governo precisará encontrar soluções para a demanda de gás: Para que reindustrialização pautada no gás se concretize, será preciso olhar para o consumo – que patinou nos anos 2010.

Preço da gasolina pode cair “em breve”, diz Prates Após a Petrobras reduzir em 4,5% o preço médio do diesel vendido nas refinarias, o presidente da petroleira, Jean Paul Prates, sinalizou com a possibilidade de queda do valor da gasolina. E voltou a criticar a política da companhia de atrelar os preços ao mercado internacional. Valor

O Brent despencava 3,33%, cotado a US$ 73,38 o barril, na manhã desta sexta-feira (24/3). Ontem, a referência fechou o dia em queda de 1,15%, a US$ 75,50 o barril, com temores de recessão em grandes economias após decisões de juros e sinalizações de bancos centrais nos EUA e Europa. Valor

Na antessala epbr, algumas das principais questões sobre Óleo e gás nas estratégias do paísAssista na íntegra!
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