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Aura quer chegar a 450 mil onças de ouro em 2025
A empresa planeja iniciar este ano o ramp up do projeto Almas e começar a construção do projeto Borborema
FONTE: Brasil Mineral
A Aura Minerals planeja iniciar o ramp up do projeto Almas, no estado de Tocantins, no próximo mês de abril (o projeto está com 92% da construção construída) e também começar a construção do projeto Borborema, no Rio Grande do Norte, ainda no segundo trimestre de 2023. A expectativa é que a produção comercial em Almas seja alcançada em julho de 2023. Foi o que afirmou o CEO da empresa, Rodrigo Barbosa, em conferência com investidores para apresentar os resultados do ano de 2022 que, segundo ele, “foi marcado por conquistas importantes e produção estável, criando uma base sólida para o crescimento futuro da empresa, permitindo assim pagar dividendos durante a expansão da Aura Minerals”.
Ele ressaltou que no quarto trimestre de 2022 a empresa alcançou sua segunda maior produção em um único trimestre, “demonstrando nossa capacidade de entregar os planos previstos. Apesar das pressões inflacionárias que afetam o setor, avançamos com a construção de Almas, projeto que agora está quase concluído e, até o momento, dentro do prazo e do orçamento estimados. Ambas as conquistas são uma prova da capacidade de execução de nosso time, ao qual agradeço por seus esforços”.
Após a implementação dos projetos Borborema e Matupá, além de otimizações nas operações atuais, a Aura Minerals mantém sua perspectiva de atingir a produção de 450 mil GEO (onças equivalentes de ouro), anualmente, em 2025. “Nosso foco permanece no crescimento sustentável por meio do desenvolvimento de minas simples de construir e operar, que geram retornos atrativos e na aceleração dos trabalhos de exploração em todo o nosso portfólio, com objetivo de ampliar recursos e reservas, garantindo um crescimento de longo prazo”, enfatiza Rodrigo Barbosa.
Em 2022, a produção da Aura atingiu 242.524 GEO, queda de 6% em relação a 2021 (excluindo Gold Road) e apenas uma redução de 4% a preços constantes dos metais. A receita líquida de US$ 392.699 mil representou uma queda de 7% em relação a 2021, principalmente devido aos preços mais baixos dos metais.
O lucro líquido atingiu US$ 66.496 mil em 2022, um aumento robusto de 53% em comparação com 2021, quando a Companhia alcançou um lucro líquido de US$ 43.503, impactado negativamente por perdas com a operação descontinuada de Gold Road.
O lucro bruto de US$ 125.693 mil representou uma queda de 33% em relação a 2021, principalmente devido aos preços mais baixos dos metais e menor produção na mina de San Andres.
O AISC para o ano atingiu US$ 1.118/GEO; apesar dos desafios operacionais em San Andres, a Companhia estima que conseguiu terminar o ano dentro do segundo quartil nas curvas AISC do setor, levando em conta um estudo externo realizado pela Metals Focus.
Em setembro de 2022, a Aura foi premiada com o primeiro lugar no ranking TSX30™, com base na valorização do preço das ações ajustado por dividendos. Este foi o segundo ano consecutivo em que a Companhia recebeu este reconhecimento e a única Companhia a atingir esta marca. Em 2022, a Companhia devolveu cerca de US$ 30 milhões adicionais aos acionistas por meio de uma combinação de dividendos e recompra de ações, resultando em um rendimento de aproximadamente 6,0%. Isso demonstra o compromisso e a capacidade de crescimento da Aura, priorizando o retorno de capital aos acionistas sem abrir mão de crescimento”, finaliza Barbosa.