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Consumo no Grupo Energisa cresce 2,1% no terceiro trimestre
Volume chegou a 9.339,7 GWh nas 11 distribuidoras, impulsionado principalmente pelo setor industrial
FONTE: Brasil Energia
O consumo de energia nas áreas de concessão do Grupo Energisa chegou a 9.339,7 GWh no terceiro trimestre, um crescimento de 2,1% em comparação ao mesmo período de 2021. O resultado é reflexo, principalmente, do aumento do consumo pelo setor industrial, expansão das atividades presenciais e o maior consumo de energia do poder público.
Somente em setembro, o volume chegou a 3185,7 GWh nas áreas de concessão da empresa, redução de 1,6% frente ao mês anterior. Em nota, a empresa informou que o resultado foi limitado pelo clima mais ameno e crescimento da geração distribuída em setembro.
Em relação às distribuidoras, sete de 11 apresentaram aumento no consumo de energia nas áreas de concessão no terceiro trimestre. Os maiores valores foram registrados na Energisa Mato Grosso do Sul (3,9% ou 97,3 GWh), Energisa Rondônia, (6,2% ou 54,0 GWh) e Energisa Tocantins (7,3% ou 48,6 GWh).
No âmbito das classes, a residencial teve aumento de 2,2% no período e totalizou 74,1 GWh. As maiores altas foram registradas no Mato Grosso, com 38,1 GWh; Tocantins, 23,3 GWh; e Rondônia (19,6 GWh).
A classe outros apresentou crescimento de 5,4%, com acumulado no trimestre de 60,2 GWh. O poder público contribuiu para a alta, a maior em 16 anos, direcionada principalmente por universidades, secretarias e judiciário. As concessionárias de Mato Grosso (7,3% ou 17,5 GWh), Paraíba (6,5% ou 11,1 GWh) e Rondônia (9,9% ou 10,0 GWh) também influenciaram os valores.
Já a comercial registrou consumo total de 54,4 GWh, crescimento de 3,3% em relação ao terceiro trimestre de 2021. As concessões Energisa Mato Grosso do Sul (7,4% ou 18,4 GWh), Rondônia (7,1% ou 12,2 GWh) e Tocantins (9,6% ou 10,7 GWh) ajudaram na alta.
Por fim, a classe rural teve uma retração de 7,4% e fechou o terceiro trimestre em 78,4 GWh. A queda foi puxada pelas concessões Energisa Paraíba (-24,7% ou -20,3 GWh), Mato Grosso do Sul (-9,5% ou -14,3 GWh) e Energisa Sul-Sudeste (-14,5% ou -13,7 GWh). Além disso, foi impactada pela combinação dos efeitos da REN 901, menor uso de irrigação, aumento de geração distribuída e base mais elevada de comparação.