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GD remota deve movimentar mais de R$ 15 bi até 2024, diz Greener

Modalidade demandará a construção de pelo menos 3,8 GW de usinas solares nos próximos dois anos, de acordo com estudo da consultoria

FONTE: Brasil Energia

A modalidade de geração distribuída remota vai exigir a construção de pelo menos 3,8 GW de usinas solares até 2024, movimentando mais de R$ 15 bilhões em investimentos. É o que indica o Estudo Estratégico GD Remota, produzido pela consultoria Greener.

O levantamento de dados realizado entre fevereiro e julho deste ano mostra que o país tem apresentado forte avanço na capacidade de usinas solares em operação e/ou em construção, registrando 2,3 GW frente a 0,4 GW registrado em 2020.

“O crescente interesse dos consumidores em contratar energia mais competitiva e sustentável tem acelerado o direcionamento de recursos para GD Remota, contemplando especialmente o modelo de assinatura na geração compartilhada”, explica Marcio Takata, diretor da Greener.

O modelo de assinatura atrai principalmente consumidores do setor de varejo e serviços. Também contribui para o aumento de novos contratos a entrada em vigor, a partir de 2023, da Lei 14.300/22, que institui o marco regulatório da energia distribuída.

Mesmo com a redução na alíquota do ICMS, em função da Lei Complementar 194, a GD Remota ainda oferece grandes oportunidades de investimento, principalmente na geração compartilhada, aponta o estudo da Greener.

“A LC 194 não implica necessariamente na diminuição da rentabilidade dos empreendimentos, pois a não incidência do ICMS na demanda contratada das usinas reduz o custo fixo dos empreendimentos, compensando a perda de receita de locação”, esclarece Takata.

Além disso, o avanço da energia solar por assinatura tem estimulado o desenvolvimento de novos modelos de negócio especializados no mercado de geração compartilhada, como gestoras responsáveis pela captação e relacionamento com os consumidores.