Presidente da Enauta faz avaliação sobre os blocos exploratórios em Sergipe

FONTE: Governo do Estado de Sergipe

A Enauta possui 30% de participação no consórcio composto também pela ExxonMobil e pela empresa americana Murphy Oil, para explorar nove blocos exploratórios localizados no litoral sergipano e autorização do IBAMA para perfurar 11 poços. 
O presidente da companhia Enauta Participações S.A., Décio Oddone, concedeu uma entrevista à agência EPBR, onde pôde falar sobre a perspectiva da exploração em águas profundas da Bacia Sergipe-Alagoas e os próximos passos da campanha. A Enauta possui 30% de participação no consórcio composto também pela ExxonMobil (50%), que é a operadora do projeto, e pela empresa americana Murphy Oil (20%), para explorar nove blocos exploratórios localizados no litoral sergipano e autorização do Ibama para perfurar 11 poços.

O presidente da Enauta comentou sobre o futuro da exploração em águas profundas de Sergipe. “A ideia dos sócios, pelo menos a nossa, é fazer uma avaliação do resultado do poço e programar os próximos passos que podem ter ou não uma perfuração num horizonte de tempo mais curto, talvez no segundo semestre do ano que vem, eu não consigo ver algo mais cedo que isso”, disse.

Durante a entrevista, o diretor esclareceu que, mesmo a perfuração do primeiro, dos nove poços localizados no bloco exploratório SEAL-M-428, ter sido concluída sem indícios de óleo ou gás natural, a campanha exploratória continuará. De acordo com o presidente, perfurar apenas um poço não é suficiente para sentenciar uma região. “Só podemos condenar uma região caso os estudos mostrem que não há possibilidade, o que não é o caso, até porque tem descoberta próximo”, informou.

Décio Oddone ainda relembrou que na Bacia de Campos, em 1974, o Campo de Garoupa foi  o nono poço perfurado. Ele lembrou ainda que a perfuração do primeiro poço da Bacia do Carcará também foi seca. “Essa questão do poço seco faz parte. A Enauta estava no consórcio que descobriu o Carcará, um dos campos gigantes do pré-sal, e o primeiro poço do Carcará foi seco. O fato de você perfurar um poço seco em bacia, não desqualifica a região”,  pontuou.

A entrevista completa está disponível no link: https://epbr.com.br/decio-oddone-atlanta-sergipe-ma-e-visao-sobre-a-exploracao-da-margem-equatorial/.