São Paulo é o estado com o maior número de unidades consumidoras potencialmente livres (17.657), com Minas Gerais reunindo 10.485 unidades consumidoras, e o Rio Grande do Sul, 7.374. Esse estudo indica que no Brasil existem quase 70 mil unidades consumidoras que podem migrar de ambiente.

Na avaliação da CCEE, a não migração desses consumidores para o mercado livre se dá pela ausência de uma maior oferta de modelos de contratos “que garantam uma conta mais barata, de forma simples e com risco reduzido para o consumidor”.

Para a câmara, a saída é o desenvolvimento da categoria de comercializadora varejista. De acordo com a CCEE, de um total de mais de 450 comercializadoras habilitadas para atuar, apenas 37 estão aptas para operar como varejistas, número considerado baixo, ainda que em crescimento.

O limite de migração para o mercado livre este ano é de 1,5 MW, passando para 1,0 MW a partir de janeiro. No entanto, consumidores com carga acima de 0,5 MW podem migrar caso optem pelo fornecimento de energia por fontes renováveis – a energia incentivada. Assim, esses consumidores são classificados como especiais e contam com subsídios como desconto no uso do fio.