Shell registra mais 1 GW de projetos solares no Brasil
FONTE: epbr.com.br
A Shell registrou na Aneel pedido de outorga de mais 20 usinas solares fotovoltaicas nos estados de Goiás e Minas Gerais. São 17 novos pedidos para a instalação do parque Gatria Solar, com 17 usinas com capacidade para 50 MW, no município de Hidrolândia, no estado de Goiás.
— Também foram registradas três novas usinas, todas também com 50 MW de potência instalada, no parque Aquarii, em Minas Gerais, que passará a ter potência total instalada de 300 MW.
— O projeto de Aquarii fornecerá parte da energia para as unidades de produção de aço da Gerdau, em uma joint venture entre as duas empresas. A outra parte da energia será comercializada no mercado livre através da comercializadora de energia da Shell, a partir de 2024.
— A Shell soma agora mais de 60 pedidos de instalação de usinas solares fotovoltaicas no Brasil, que representam 3 GW de potência instalada, em Minas Gerais, Paraíba e Goiás.
— A empresa vai investir R$ 3 bilhões em projetos integrados de energia no Brasil até 2025.
COP26. O governo federal publicou, junto com os anúncios na estreia da COP26, em Glasgow (Escócia) a revisão de diretrizes para o país atingir a neutralidade de carbono em 2050.
— A meta revisada esta semana é “empatar” as emissões e retiradas de gases do efeito estufa da atmosfera em 30 anos, considerada conservadora por ambientalistas. O governo foca, por exemplo, em interromper o desmatamento, mas apenas o ilegal, com antecipação dessa meta de 2030 para 2028.
— Para os mercados de combustíveis e energia, o roteiro para a colaborar com a neutralidade é pouco ambicioso: atingir entre 45% e 50% de participação de renováveis na matriz energética até 2030.
- Brad Plumer, do The New York Times, mostra que investimentos em energias renováveis estão acelerando a luta contra mudança climática, mas ainda não é suficiente. Estadão
- Estudo realizado pela consultoria Oliver Wyman, em parceria com o Fórum Econômico Mundial (WEF), mostra que será necessário triplicar o volume anual de investimentos em energia limpa, passando de US$ 1,4 trilhão (média dos gastos anuais entre 2016 e 2020) para US$ 4,3 trilhões até 2030 caso a humanidade esteja, de fato, comprometida em alcançar as metas de neutralidade de carbono estabelecidas para 2050. Estadão
— No mesmo dia em que atualizou as metas de redução de emissões de carbono, o Brasil anunciou um compromisso para diminuição do desmatamento ilegal — justamente um dos principais pontos de crítica internacional em relação ao governo Bolsonaro.
— Para Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente e conselheira do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, o anúncio brasileiro de zerar o desmatamento ilegal até 2028 é uma “perda de oportunidade” para o país demostrar uma trajetória de crescimento econômico e preservação das floresta, diz Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente e conselheira do Centro Brasileiro de Relações Internacionais.
— No meio disso tudo, o coordenador-executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, Oswaldo dos Santos Lucon, pediu demissão e disse que estava saindo por falta de interlocução do governo com representantes da sociedade civil. Estadão.
- O presidente do grupo EDP, Miguel Stilwell, afirma que o Brasil ainda não está tão alinhado com o ESG como outras geografias. Estadão
Mercado de Carbono. O autor do PL 528/21, que cria um mercado brasileiro de créditos de carbono, deputado federal Marcelo Ramos (PL/AM), confia que será possível chegar a um acordo para aprovar o projeto nesta quarta (3).
— O deputado, que também é vice-presidente da Câmara, reconhece que a agenda é difícil, com a pauta dos precatórios, mas defende a urgência do tema como uma ação efetiva do Brasil durante a COP26.
- Natascha Trennepohl e Pedro Tufic debatem os principais acontecimentos do dia, as novas metas de redução das emissões e as chances de regulamentação do art. 6 do Acordo de Paris, que cria o mercado de carbono entre os países.
Estratégia ESG de olho na COP26. Live com Alessandro Gardemann (Abiogás) e Erasmo Battistella (BSBios) e Evandro Gussi Unica.
3R conclui aquisição. A 3R Petroleum anunciou nesta quarta que concluiu a aquisição da Duna Energia, antiga Central Resources, por US$ 71 milhões.
- Com a operação, a empresa incorpora em seu portfólio os campos de Ponta do Mel e Redonda, em Areia Branca, na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, que produziram 480 barris por dia de petróleo nos quatro primeiros meses de 2021.
Petróleo opera em baixa. Os preços do petróleo registram forte queda nesta quarta-feira diante de indicações de que a oferta do combustível nos Estados Unidos na semana passada virá maior que o esperado e devido à pressão americana para que o grupo de países exportadores de petróleo e aliados, a Opep+, eleve sua produção.
— Às 9h10, o contrato do WTI com entrega em dezembro recuava 2,29%, para US$ 81,99. O vencimento do Brent para janeiro de 2022 marcava US$ 82,93, baixa de 2,05%
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