Mais quatro empresas querem produzir hidrogênio verde no Ceará

FONTE: Brasil Energia

Eneva, Diferencial, Hytron e H2Hellium assinaram protocolos com o governo do estado demonstrando interesse em se instalar no hub do Porto do Pecém

O governo do Ceará anunciou nesta quarta-feira (13/10) a assinatura de quatro novos protocolos com empresas que pretendem produzir hidrogênio verde no estado. São elas: Eneva, Diferencial, Hytron e H2Hellium, todas brasileiras.

A Eneva é uma empresa integrada de energia, com negócios complementares em geração de energia elétrica e exploração e produção de hidrocarbonetos. Destaca-se como operadora privada de gás natural do país. Já a Diferencial Energia opera na comercialização de energia, projetos de geração e consultoria.

A H2helium foi criada em maio deste ano com o objetivo de desenvolver projetos e prestar consultoria em energia de baixo carbono. Por sua vez, a Hytron é uma empresa do Grupo Nea que iniciou suas atividades no ano de 2003 como spin-off da Unicamp e desde então tem trabalhado com inovação e soluções comerciais envolvendo as áreas de Energia e Gases Industriais para diversas empresas.

O hub do hidrogênio verde foi lançado em fevereiro pelo governo do Ceará, em parceria com a Fiec, Universidade Federal do Ceará (UFC) e Complexo do Pecém (CIPP S/A).

Outras nove empresas oficializaram que estão interessadas em produzir o combustível no Porto do Pecém. As australianas Enegix Energy e  Fortescue, a francesa Qair, a White Martins e a Neoenergia assinaram protocolos entre os meses de fevereiro e setembro. A EDP anunciou no mês passado a primeira usina de hidrogênio verde do Ceará que já deve iniciar operação em 2022.

Especialistas avaliam que o Brasil pode ser grande produtor e exportador de hidrogênio verde, em função de sua elevada capacidade de geração solar e eólica e da produção de etanol a partir da cana-de-açúcar.

Recentemente, a Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou em relatório que os governos precisam agir mais rapidamente e de forma mais decisiva em uma ampla gama de medidas políticas para permitir que o hidrogênio com baixo teor de carbono cumpra seu potencial de ajudar o mundo a atingir zero emissões líquidas.