FONTE: saneamentobasico.com.br

No dia 29 de março, mais de 1.75 milhão de curitibanos comemoraram o aniversário da capital do Paraná. A cidade que acabou de completar 327 anos é o 8º município mais populoso do país, e o primeiro mais populoso da Região Sul.

Além de comemorarem o aniversário, os curitibanos podem dizer que também comemoram a qualidade do saneamento básico da cidade.

Atualmente, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) – ano base 2018, 100% da população do município apresenta abastecimento de água potável. Com 26,3% de perdas de água, Curitiba está abaixo da média nacional nesse quesito. O indicador de perdas na distribuição mostra do volume de água potável produzido, quanto não é efetivamente consumido pela população. Para termos uma noção, a perda média do país é de 38,3%.

Quando falamos em esgotamento sanitário, os números também são positivos. Estima-se que na cidade 100% da população da capital recebe atendimento de coleta de esgoto, e cerca de 94,3% dos esgotos de Curitiba são tratados. Esses índices revelam que ainda há alguns desafios na cidade para serem enfrentados, entretanto, vale destacar os grandes avanços feitos pela capital paranaense no setor.

Ranking Saneamento Básico

A partir desses números, Curitiba é considerada a 17ª melhor cidade em saneamento básico, de acordo com o novo “Ranking do Saneamento nas 100 Maiores Cidades” publicado pelo Instituto Trata Brasil em 2020, em parceria com a GO Associados. Dentre as cidades paranaenses, Curitiba está atrás de Maringá (3°), Cascavel (7°), Ponta Grossa (9°) e Londrina (13º), mostrando que o estado do Paraná como um todo está no caminho certo quando falamos em saneamento.

Por fim, dados retirados do novo portal do Trata Brasil, o “Painel Saneamento Brasil”, mostram que entres os anos de 2010 e 2018, R$ 1.08 bilhão foi investido nos serviços de água e esgotamento sanitário de Curitiba.

Conforme os estudos do Trata Brasil mostram, as vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas, desde a valorização imobiliária, econômica e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população.